“Existe ligação entre a perda de peso e o risco de câncer de mama?”

Cada vez mais pessoas têm buscado por mais saúde e qualidade de vida. Por isso, o número de cirurgias bariátricas tem se tornado uma crescente no Brasil.

Recentemente, JoJo Toddynho deu uma entrevista falando sobre sua decisão de se submeter a cirurgia. Não é de agora que a cantora tem optado por melhorar a saúde através de hábitos mais saudáveis, como fazer exercícios físicos.

Se você me acompanha a um tempo, já deve ter me visto falar da importância de manter hábitos mais saudáveis e como a obesidade aumenta o risco do câncer de mama.

Esse foi o questionamento levantado por um estudo publicado no JAMA (2023), com 69.260 mulheres de diferentes Índices de Massa Corporal (IMC), durante cinco anos, divididas em dois grupos: com bariátrica e sem o procedimento cirúrgico.

Também foram feitos subgrupos de acordo com o IMC.

O grupo que realizou a cirurgia bariátrica, e perdeu peso, apresentou uma diminuição no risco de câncer de mama em comparação ao grupo com sobrepeso e/ou obesidade.

menor destaque: “Não houve risco residual de câncer de mama associado à perda de peso após a cirurgia bariátrica” (JAMA, 2023)

Portanto, mulheres que possuem o IMC < 25, com o auxilio da cirurgia bariátrica, apresentam menos risco de câncer de mama. Bem como, uma melhora na qualidade de vida e no risco de desenvolver outros tipos de doença.

Quimioterapia: o que esperar durante o tratamento.

A quimioterapia é um tratamento utilizado com frequência em pacientes do câncer de mama e pode ser administrado de várias maneiras. Sua indicação é baseada de acordo com a extensão e localização da doença.

Ela pode ser bastante efetiva, mas também proporciona efeitos colaterais temporários que variam de pessoa para pessoa, como náuseas, perda de cabelo, fadiga e perda de apetite que podem ser gerenciados com medicamentos e terapias complementares.

Como passar pelo tratamento:

Acompanhamento médico para avaliar a resposta ao tratamento;
Apoio de pessoas queridas como familiares;
Usar calçados e roupas confortáveis;
Beber bastante água;
Levar materiais para se distrair, como livro, videogames, palavras cruzadas, entre outros.

O que é gigantomastia?

A gigantomastia é uma condição que pode ser causada por fatores genéticos e/ou hormonais. Ela pode causar desconforto para a mulher e problemas como dores e baixa autoestima.

A Gigantomastia se caracteriza pelo crescimento exacerbado das mamas, gerando desproporcionalidade do peito em relação ao resto do corpo.

Essa condição pode causar dores nas costas e ombros, problemas posturais, assaduras, dificuldade de encontrar roupas, e restrição da mobilidade.

Mamas grandes demais também podem causar baixa autoestima e prejudicar a qualidade de vida da mulher.

Em muitos casos, para além do uso do sutiã com suportes adequados, é indicada a realização da mamoplastia redutora ou cirurgia de redução das mamas.

Esse procedimento alivia os sintomas físicos de forma duradoura pela diminuição do volume e tamanho das mamas.

O tratamento mais indicado para a gigantomastia é a mamoplastia redutora, mas a decisão deve ser tomada a partir do estado clínico da paciente e avaliação da médica mastologista.

Se você tem gigantomastia ou alterações nas mamas, agende uma consulta com a mastologista para aconselhamento!

Afinal, como é a vida após o câncer de mama?

No cenário global de conscientização sobre o câncer de mama, estamos no mês internacionalmente reconhecido como o “Outubro Rosa”. Durante este período, o foco é direcionado para a promoção do diagnóstico precoce e a prevenção da doença.

Você sabia que o câncer de mama afeta uma em cada quatro mulheres diagnosticadas com câncer em todo o mundo? E que uma em cada oito mulheres pode receber esse diagnóstico ao longo de suas vidas? De acordo com estimativas do Global Cancer Observatory (Globocan), elaboradas pela International Agency for Research on Cancer (Iarc), um em cada cinco indivíduos enfrentará o câncer em algum momento de suas vidas.

Os dez principais tipos de câncer representam mais de 60% do total de casos novos. Entre as mulheres, o câncer de mama é o mais comum, com 2,3 milhões de casos novos (24,5%), seguido pelo câncer de cólon e reto, com 865 mil casos (9,4%); câncer de pulmão, com 771 mil casos (8,4%); câncer de colo do útero, com 604 mil casos (6,5%); e câncer de pele não melanoma, com 475 mil casos novos (5,2%) em todo o mundo.

Entretanto, é crucial direcionar nossa atenção não apenas ao diagnóstico e tratamento, mas também ao período pós-tratamento, e compreender como as mulheres enfrentam a vida após a superação do câncer de mama.

Mesmo após vencer a doença, as mulheres enfrentam uma batalha contínua. Por isso, é de suma importância abordar a vida pós-câncer de mama, pois essa discussão abrange aspectos físicos, emocionais e sociais que frequentemente são negligenciados.

“O tratamento do câncer de mama não se encerra com a cirurgia ou a última sessão de quimioterapia. É crucial estabelecer um acompanhamento contínuo pós-tratamento para assegurar uma melhor qualidade de vida para a paciente. Muitas vezes, os profissionais de saúde negligenciam a visão holística da mulher, esquecendo que ela possui uma vida, família, filhos ou desejo de tê-los e um trabalho. Após o tratamento, é certo que ela terá dúvidas, inclusive sobre sua própria identidade naquele momento”, enfatiza a Dra. Giovanna Gabriele, médica Mastologista do corpo clínico do hospital Sírio-Libanês, membro da Comissão de Genética e Alto Risco da Sociedade Brasileira de Mastologia – regional São Paulo e coordenadora de equipe dos hospitais Nove de Julho e São Camilo Pompeia, em São Paulo (SP).

Para Giovanna, é essencial oferecer apoio às pacientes com câncer após o tratamento, uma vez que é muito comum que essas mulheres percam o prazer de viver, devido às sequelas agudas e crônicas que as acompanharão ao longo da vida, como os impactos das alterações na imagem corporal, sintomas da menopausa (quando induzida), fadiga, depressão, baixa libido, estresse e ansiedade.

“Ela pode levar uma vida maravilhosa, contanto que tenha uma rede de apoio e pessoas dispostas a contribuir para sua recuperação pós-tratamento. Algumas coisas não serão mais como antes, por isso é necessário ter uma mentalidade positiva e acompanhamento médico e psicológico apropriados. É por isso que muitas vezes ela se questiona: ‘será que tudo continua igual?’ e depois, ‘será que sou menos mulher?” comenta a especialista.

Uma história de superação e esperança

Kelly Pinheiro, Diretora Executiva da agência Mclair Comunicação, é um exemplo inspirador de alguém que enfrentou o câncer de mama e emergiu ainda mais forte. Durante esse período desafiador, sua médica foi a Dra. Giovanna Gabriele. Kelly não apenas venceu a doença, mas transformou essa experiência em uma oportunidade para compartilhar sua jornada, inspirando outras mulheres a enfrentar o câncer com coragem e determinação.

“Tive o apoio de familiares, amigos e profissionais extremamente atenciosos. Sei que com o suporte adequado e a determinação, é possível não apenas sobreviver ao câncer de mama, mas também construir uma vida plena e significativa após a doença. Hoje, utilizo tudo o que me fortaleceu para ajudar outras mulheres a encontrarem sua própria força”, compartilha Kelly.

Há vida após o câncer de mama

A jornada de enfrentar essa doença desafiadora é, sem dúvida, árdua e repleta de desafios. No entanto, é importante lembrar que a superação do câncer de mama não é o fim, mas o começo de uma nova fase da vida. Há sim vida após o câncer de mama, e uma vida cheia de possibilidades, crescimento e renovação.

Além do simbolismo do Outubro Rosa, é fundamental que continuemos a enfatizar a importância do acompanhamento médico constante e do suporte emocional a toda paciente que enfrenta ou que já enfrentou a doença.

Fonte: https://www.onortao.com.br/afinal-como-e-a-vida-apos-o-cancer-de-mama-2/

Descobri que tenho mutação nos genes, e agora?

O aconselhamento genético é uma ferramenta importante na detecção do risco de câncer. Através dos testes genéticos é possível realizar medidas preventivas em pessoas com idade cada vez menores.

Quando o resultado do teste genético identifica uma mutação nos genes BRCA1, BRCA2 e TP53 o conselheiro genético pode indicar a realização de exames mais frequentes, medicações e cirurgias redutoras de risco.

Já nos casos de  Variantes de Resultados Incertos(VUS), nenhuma medida é aplicada.

O resultado vai ajudar a médica a definir o melhor tratamento em conjunto com uma mudança no estilo de vida que deverá ser cada vez mais saudável.

Linfomas e o câncer de mama

O dia 15 de setembro é marcado pela conscientização sobre linfomas e você sabe qual as semelhanças e diferenças dessa neoplasia com o câncer de mama?

Linfomas e o câncer de mama são neoplasias que podem atingir os linfonodos mamários e quanto antes forem descobertas mais fácil é o sucesso do tratamento, mas seus sintomas, diagnósticos e tratamentos são diferentes.

Outra diferença se dá na forma de origem, os linfomas se originam nos linfonodos e afetam as células linfáticas das mamas, enquanto o câncer de mama se forma nas células do tecido mamário e utilizam os linfonodos para se propagar.

As classificações para o linfoma das mamas são: Linfoma primário da mama (PBL) e o Linfoma Secundário ao Linfoma Sistêmico (SBL). Sendo o PBL o mais raro e agressivo, e pode ser subdividido em linfoma de células B e linfoma de células T.

Além disso, também tem o Linfoma associado aos implantes mamárias, o linfoma anaplásico primário de células grandes(BIA-ALCL)

O tratamento para o linfoma mamário depende do tipo e do histórico do paciente, mas pode envolver quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, retirada do implante mamário e/ou cirurgia para remoção dos tumores ou linfonodos afetados.

Assim, como o câncer de mama, a prevenção envolve um estilo de vida saudável com alimentação equilibrada e exercício físico.

Lembre-se: em caso de alterações e queixas nas mamas e axilas deve-se buscar uma mastologista para avaliação, diagnóstico e tratamentos.

Mastologia: o que trata e exames indicados

mastologia é bastante conhecida devido à sua importância para o tratamento do câncer de mama em mulheres.

Mas essa especialidade médica é bem mais abrangente: ela contempla uma série de outras condições benignas que afetam essa região do corpo e pode, inclusive, ser importante para os homens.

Mastologia o que é?

A mastologia é a área da medicina especializada na saúde das mamas.

O médico mastologista atende tanto mulheres como homens, sendo responsável pelo diagnóstico e pelo tratamento de condições como:

  • Mastalgia (dor mamária);
  • Cistos mamários;
  • Nódulos mamários;
  • Câncer de mama;
  • Mastite (inflamação das mamas);
  • Ginecomastia (aumento das glândulas mamárias em homens);
  • Polimastia (aumento do número de mamas em mulheres);
  • Gigantomastia (mama extremamente grande em mulheres);
  • Assimetrias mamárias.

Quando procurar um mastologista

O mastologista pode ser necessário em qualquer fase da vida: da infância à velhice.

É indicado consultar esse especialista sempre que surgir algum desconforto ou anormalidade na região das mamas, independentemente da idade.

Caso não haja sintomas ou alterações nas mamas, recomenda-se que as mulheres procurem um mastologista a partir dos 25 anos.

Assim, o médico pode avaliar o risco individual da paciente de desenvolver câncer de mama com base na história pessoal e nos antecedentes familiares.

Já a partir dos 40 anos, o ideal é que as mulheres consultem o mastologista e realizem a mamografia anualmente.

Lembrando que esse acompanhamento de rotina também pode ser feito pelo ginecologista que, ao visualizar alguma alteração no exame de mamografia, pode optar por encaminhar a paciente a um mastologista.

Exames de rotina para a saúde da mulher

Do ponto de vista da mastologia, o principal exame de rotina a ser feito para assegurar a saúde da mulher é a mamografia.

Esse procedimento é indicado para todas as mulheres com 40 anos ou mais, independentemente do risco pessoal ou do histórico familiar, devendo ser realizado pelo menos uma vez ao ano.

No caso de pessoas com um risco maior para câncer de mama, a mamografia pode ser recomendada antes dos 40 anos ou com uma frequência maior.

Além disso, a ultrassonografia mamária e a ressonância magnética com contraste são exames relevantes para analisar a saúde das mamas. Na maioria das vezes, são solicitados para complementar a mamografia ou para avaliações específicas.

Diagnóstico precoce e tratamento do câncer de mama

Quanto mais cedo o câncer de mama for diagnosticado, maiores são as chances de cura.

E um dos instrumentos mais importantes para o diagnóstico precoce é justamente a mamografia, pois ela permite a detecção de pequenos tumores que ainda não são palpáveis em avaliação física. Por isso, é essencial manter esse exame em dia.

Uma vez diagnosticado, o câncer de mama pode ser tratado de diferentes formas, incluindo:

  • Cirurgia;
  • Quimioterapia;
  • Imunoterapia;
  • Radioterapia;
  • Terapia-alvo.

É essencial que cada caso de câncer de mama seja avaliado detalhadamente e que a abordagem terapêutica considere as características individuais de cada paciente.

 

Fonte: DASA

Quanto tempo leva para o câncer de mama se manifestar?

Cada tipo de câncer pode se desenvolver de formas e períodos diferentes no organismo de cada pessoa. Além de todos os fatores genéticos ou externos, tais como alimentação, exercício físico, exposição ao hormônio de estrogênio, entre outros.

Depende dos fatores genéticos e/ou externos, do grau e estadiamento da doença pode ser um processo de meses ou até mesmo anos.

O câncer pode se desenvolver sem apresentar sinais visíveis ou palpáveis, por isso, a realização de acompanhamento e exames periódicos é importante para identificar tumores no início da doença e impedindo que ela se desenvolva.

Por isso, é indispensável acompanhamento periódico com o mastologista com ou sem sintomas visíveis ou palpáveis.

Câncer de mama sem alteração no exame de imagem, é possível?

Câncer oculto na mama é uma condição rara de câncer, por não aparecer nos exames de mama seu diagnóstico é mais difícil.

Sim. O carcinoma oculto da mama é uma forma rara do Câncer de mama, responsável por menos de 1% dos cânceres.

O sintoma se dá pela formação de nódulos axilares aumentados persistentes. Nesses casos, são feitos exames de imagem para análise das alterações.

Infecções e inflamações nas mamas ou nos braços também podem evoluir com linfonodos aumentados. Devido a isso, o diagnóstico é feito apenas após o resultado de biópsia, e assim é realizado o tratamento.

Apesar de ser descoberto pelos linfonodos auxiliares, nem todo caso de dor ou aumento do linfonodo é câncer, o mais comum é nos casos de inflamação e/ou infecções.

Amamentação e a saúde das mamas: mitos e verdade

A amamentação é uma importante para a saúde do bebê, mas existem muitas dúvidas e inverdades a respeito da saúde das mamas durante esse período.

Aproveitando o agosto dourado separei algumas afirmações e dúvidas que já recebi para que juntas possamos esclarecer e propagar informações verdadeiras!

“A mama sofre alterações durante a gestação”

Verdade! As mamas mudam de tamanho, formato e alterações de coloração no mamilos e aréolas.

A amamentação não traz benefícios para a saúde das mães

Mito! A amamentação diminui os riscos de desenvolvimento do câncer de mama, como também, diminui a depressão pós-parto

Durante a amamentação não deve ser feito mamografia.

Verdade! Durante a amamentação os ductos das mamas ficam preenchidos por leite, afetando a eficiência do exame.

A presença de prurido amarelado no aréola é um sinal de alerta durante a amamentação

Mito! Durante a amamentação existe o aumento do sebo responsável pela hidratação da aréola, essa produção natural pode apresentar prurido amarelado.

Mulheres que colocaram silicone não podem amamentar, pois altera o leite materno.

Mito! A prótese de silicone fica por trás da glândula mamária ou músculo peitoral, não afetando a produção do leite materno, mas depende do tipo e da técnica cirúrgica utilizada.

Quem teve câncer de mama não pode amamentar.

Se você ainda tem alguma dúvida a respeito da amamentação deixe nos comentários! Será uma satisfação te responder!