Mamilo invertido: condição pode ter origem no nascimento ou ser adquirida posteriormente

O mamilo invertido é um tipo de alteração na mama que pode afetar mulheres ou homens. Se surge na infância ou na adolescência, não costuma estar associada a problemas de saúde. Porém, se a inversão acontecer após o desenvolvimento mamário, pode estar relacionada a causas oncológicas ou infecciosas.

​​O que é mamilo invertido?

Normalmente, os mamilos costumam apontar para fora, se sobrepondo à aréola das mamas. No entanto, em pessoas que apresentam inversão, o mamilo fica todo internalizado. Há ainda casos de retração, em que apenas parte do mamilo está puxada para dentro.

Tais alterações podem ocorrer em uma ou em ambas as mamas, sendo congênitas ou adquiridas.

​Mamilo invertido congênito

O mamilo invertido congênito geralmente é diagnosticado pelo pediatra, uma vez que a criança já nasce com essa condição. Na maioria das vezes, é bilateral e está associado ao histórico familiar – ou seja, outras pessoas da família também nasceram assim.

​Existe tratamento para mamilo invertido congênito?

Em geral, o mamilo invertido congênito é tratado com conduta expectante até a adolescência. É feito apenas um acompanhamento, porque a maioria dos casos acabam regredindo espontaneamente dentro desse período.

Para os pacientes que não melhoram, existe o tratamento cirúrgico para remoção da fibrose (que é o que encurta os ductos retropapilares e contribui para a inversão do mamilo).

​Mamilo invertido adquirido

O mamilo invertido adquirido corresponde a casos em que o mamilo era projetado para fora, porém inverteu para dentro em algum momento.

​​Mamilo invertido adquirido: o que pode ser?

O mamilo invertido adquirido não costuma causar dor nas mamas e pode ser causado por diversos fatores, incluindo:

  • Perda de peso importante;
  • Infecções;
  • Câncer de mama;
  • Traumas locais (batidas);
  • Processo de cicatrização após alguma cirurgia (de tórax, por exemplo).

​É normal ter mamilo invertido?

Existem casos de mamilos invertidos que são apenas uma queixa estética, e não funcional. Especialmente se a alteração é notada na infância ou na adolescência, não costuma haver motivos para preocupação.

Mas, mesmo que a condição não esteja associada a complicações de saúde, pode-se indicar a cirurgia para solucionar o incômodo do paciente.

​Quando o mamilo invertido é preocupante?

É imprescindível que casos de mamilo invertido adquirido sejam investigados. Quando essa alteração surge após o desenvolvimento mamário, pode ter relação com causas infecciosas ou oncológicas que requerem tratamento.

​​Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico de mamilo invertido é feito por meio do exame clínico associado à história pessoal do paciente.

Para complementar o diagnóstico e guiar o tratamento, também podem ser solicitados exames adicionais – como ultrassom, mamografia, ressonância magnética e exames de sangue.

​​Qual médico procurar?

O médico mastologista é o profissional mais habilitado para avaliar alterações nos mamilos e nas mamas de forma geral.

Marque sua consulta para avaliar a saúde das suas mamas.

Fonte: https://www.h9j.com.br/pt/sobre-nos/blog/mamilo-invertido

BI-RADS: entenda o resultado do exame de mamas

Os exames de imagem são essenciais para o diagnóstico precoce do câncer de mama. E as alterações encontradas neles são classificadas de acordo com um sistema chamado Bi-rads, que indica o risco de serem câncer. Siga na leitura e saiba mais sobre essa padronização.

O QUE É BI-RADS NOS EXAMES DE MAMA?

O BI-RADS (Breast Imaging Reporting and Data System) é um sistema de padronização utilizado para classificar as alterações encontradas em exames mamários de imagem, como mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética.

A escala varia de 0 a 6 e não corresponde a um diagnóstico, mas sim a uma descrição que representa o risco de o achado ser um câncer de mama, orientando a conduta médica após o exame.

Uma eventual confirmação do câncer de mama só é feita depois de uma biópsia, ou seja, quando se retira um fragmento do nódulo ou lesão e este material é analisado em laboratório para concluir se é realmente um câncer.

BI-RADS 0

Há um achado, mas não foi possível caracterizá-lo (ele é incompleto ou inconclusivo), sendo então necessária uma avaliação adicional para maiores esclarecimentos por meio de outros exames de imagem.

BI-RADS 1

Não há nenhum achado, o exame é considerado normal e recomenda-se manter o rastreamento de rotina.

BI-RADS 2

Há um achado benigno, como a presença de cicatrizes cirúrgicas ou de próteses de silicone, sendo recomendado a manutenção dos exames de rastreamento.

BI-RADS 3

Provavelmente trata-se de um achado benigno (98% de chance de benignidade). Nesse caso, é recomendado repetir o exame em intervalos semestrais.

BI-RADS 4

Achado suspeito, que deve ser submetida a biópsia.

BI-RADS 5

Achado altamente suspeito de malignidade (com 95% de chance de ser câncer), devendo este ser submetido a biópsia.

BI-RADS 6

Nesse caso, já há um diagnóstico de câncer. O BI-RADS 6 é definido quando a paciente ainda não operou, mas realiza o exame para conferir, por exemplo, se o tumor diminuiu após sessões de quimioterapia ou para que a cirurgia seja planejada.

BI-RADS 0 É PREOCUPANTE?

Na maioria das vezes, não. Mas os exames complementares são necessários para que a classificação correta e o melhor diagnóstico sejam estabelecidos.

BI-RADS 2 PODE VIRAR CÂNCER?

Não. Achados Bi-Rads 2 são 100% benignos e não viram câncer.

NÓDULO BI-RADS PODE SUMIR?

Nódulos verdadeiros não somem espontaneamente. O que ocorre é que às vezes existem ilhotas de gordura que simulam nódulos – e esses podem desaparecer em exames futuros.

QUANDO O RESULTADO DA MAMOGRAFIA É PREOCUPANTE?

Quando o resultado for Bi-Rads 4 ou 5. Nos casos de Bi-Rads 3, a avaliação da mamografia deve ser feita por um médico especialista, no caso por um mastologista, para avaliar os históricos pessoal e familiar e exames anteriores da paciente. Então, é traçada a melhor conduta para o caso.

Quando o resultado for Bi-Rads 0, é muito importante a realização de um exame de imagem complementar para se chegar a um diagnóstico.

QUAL MÉDICO PROCURAR?

Quando há suspeita de câncer de mama ou qualquer alteração ou dúvida nos exames mamários, o médico a ser consultado é o mastologista, profissional especialista na saúde das mamas.

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA?

Segundo a SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia), as mulheres a partir dos 40 anos devem realizar uma mamografia de rastreamentoanualmente. O exame é um tipo de radiografia das mamas que identifica alterações suspeitas de câncer. Quando realizada preventivamente, ela pode diagnosticar lesões bem pequenas, ainda não palpáveis e que podem estar numa fase pré-maligna.

Para chegar a um diagnóstico, o médico ainda pode pedir uma ultrassonografia ou até mesmo uma ressonância magnética.

Além disso, as mulheres devem estar atentas a qualquer alteração nas mamas, como um nódulo endurecido no seio, mamilo invertido, inchaço e/ou vermelhidão na região, secreção nos mamilos, entre outros.  Em caso de suspeita, devem procurar um médico para uma investigação.

Fonte: https://altadiagnosticos.com.br/saude/bi-rads

Mamotomia: causas, tipos e tratamento

A mamotomia é um procedimento médico que envolve a remoção de um fragmento de tecido mamário para análise. É um procedimento ambulatorial, o que significa que pode ser realizado fora do hospital. Continue a leitura para entender como ele é feito e quando ele é recomendado.

O QUE É MAMOTOMIA?

A mamotomia é um procedimento considerado minimamente invasivo que utiliza uma agulha grossa para retirar fragmentos de tecido mamário para análise patológica. É um procedimento muito semelhante à uma biópsia tradicional.

MAMOTOMIA POR ESTEREOTAXIA

Para guiar o médico na hora de inserir a agulha, a mamotomia utiliza imagens geradas por ultrassom da mama ou pelo aparelho que realiza o exame de mamografia digital. Neste último caso, a mamotomia é feita por estereotaxia (nome da técnica que utiliza duas imagens mamográficas para criar uma imagem tridimensional da mama).

Por permitir uma visualização mais precisa, esse procedimento é geralmente utilizado para lesões que não são visualizadas no ultrassom (como calcificações, por exemplo) e é realizado por um médico radiologista.

COMO A MAMOTOMIA É FEITA?

A mamotomia é considerada um procedimento ambulatorial simples e não necessita de internação. A paciente é posicionada de barriga para baixo em uma maca e o aparelho de mamografia ou de ultrassom irá gerar as imagens para mostrar o local da lesão. O procedimento é feito sob anestesia local.

O médico então realiza uma pequena incisão (de até 0,5 cm) na pele e então a agulha de mamotomia é inserida e posicionada no local da lesão. A localização é conferida no monitor por meio dos eixos X, Y e Z. Uma vez posicionada corretamente, é acionado um vácuo para remover alguns fragmentos da lesão.

PREPARAÇÃO PARA MAMOTOMIA

Não há preparação específica para a mamotomia e não é necessário jejum.

COMO FICA A MAMA APÓS A REALIZAÇÃO DO EXAME?

Após a mamotomia, podem surgir hematomas e a região da mama pode ficar dolorida, mas esses sintomas devem regredir sozinhos em alguns dias.

Recomenda-se evitar cremes e banhos quentes, além de repouso, por até dois dias após o procedimento. Sutiãs com maior capacidade de sustentação e compressão (mas não muito apertados) também são recomendados nos dias após o procedimento para reduzir o desconforto durante a movimentação do corpo.

QUANDO A MAMOTOMIA É INDICADA?

A mamotomia é recomendada principalmente em lesões consideradas suspeitas de câncer de mama e que são visualizadas em mamografia como calcificações, distorções ou assimetrias; ou lesões pequenas (nódulos menores que 0,5 cm), visualizadas em ultrassom e que necessitam de amostragens maiores.

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE A MAMOTOMIA E A BIÓPSIA CONVENCIONAL?

Na biópsia tradicional, utiliza-se uma agulha acoplada a um tipo de pistola que emite vários disparos para retirar fragmentos (geralmente maiores) da mama. Normalmente, é utilizada em lesões maiores (acima de 0,5 cm) e realizada em hospital.

Já na mamotomia, a agulha é conectada a um vácuo e, por isso, não são necessárias várias punções para retira o material a ser analisado. Além disso, por ser mais simples, é um procedimento feito em ambiente ambulatorial.

QUAL MÉDICO PODE SOLICITAR A MAMOTOMIA?

Geralmente, o médico responsável por cuidar da saúde das mamas e que pode solicitar a mamotomia é o mastologista. No entanto, ginecologistas e radiologistas também podem solicitar esse tipo de análise.

 

Fonte: https://altadiagnosticos.com.br/saude/mamotomia

Mastologia: o que trata e exames indicados

A mastologia é bastante conhecida devido à sua importância para o tratamento do câncer de mama em mulheres.

Mas essa especialidade médica é bem mais abrangente: ela contempla uma série de outras condições benignas que afetam essa região do corpo e pode, inclusive, ser importante para os homens.

Mastologia o que é?

A mastologia é a área da medicina especializada na saúde das mamas.

O médico mastologista atende tanto mulheres como homens, sendo responsável pelo diagnóstico e pelo tratamento de condições como:

  • Mastalgia (dor mamária);
  • Cistos mamários;
  • Nódulos mamários;
  • Câncer de mama;
  • Mastite (inflamação das mamas);
  • Ginecomastia (aumento das glândulas mamárias em homens);
  • Polimastia (aumento do número de mamas em mulheres);
  • Gigantomastia (mama extremamente grande em mulheres);
  • Assimetrias mamárias.

Quando procurar um mastologista

O mastologista pode ser necessário em qualquer fase da vida: da infância à velhice.

É indicado consultar esse especialista sempre que surgir algum desconforto ou anormalidade na região das mamas, independentemente da idade.

Caso não haja sintomas ou alterações nas mamas, recomenda-se que as mulheres procurem um mastologista a partir dos 25 anos.

Assim, o médico pode avaliar o risco individual da paciente de desenvolver câncer de mama com base na história pessoal e nos antecedentes familiares.

Já a partir dos 40 anos, o ideal é que as mulheres consultem o mastologista e realizem a mamografia anualmente.

Lembrando que esse acompanhamento de rotina também pode ser feito pelo ginecologista que, ao visualizar alguma alteração no exame de mamografia, pode optar por encaminhar a paciente a um mastologista.

Exames de rotina para a saúde da mulher

Do ponto de vista da mastologia, o principal exame de rotina a ser feito para assegurar a saúde da mulher é a mamografia.

Esse procedimento é indicado para todas as mulheres com 40 anos ou mais, independentemente do risco pessoal ou do histórico familiar, devendo ser realizado pelo menos uma vez ao ano.

No caso de pessoas com um risco maior para câncer de mama, a mamografia pode ser recomendada antes dos 40 anos ou com uma frequência maior.

Além disso, a ultrassonografia mamária e a ressonância magnética com contraste são exames relevantes para analisar a saúde das mamas. Na maioria das vezes, são solicitados para complementar a mamografia ou para avaliações específicas.

Diagnóstico precoce e tratamento do câncer de mama

Quanto mais cedo o câncer de mama for diagnosticado, maiores são as chances de cura.

E um dos instrumentos mais importantes para o diagnóstico precoce é justamente a mamografia, pois ela permite a detecção de pequenos tumores que ainda não são palpáveis em avaliação física. Por isso, é essencial manter esse exame em dia.

Uma vez diagnosticado, o câncer de mama pode ser tratado de diferentes formas, incluindo:

  • Cirurgia;
  • Quimioterapia;
  • Imunoterapia;
  • Radioterapia;
  • Terapia-alvo.

É essencial que cada caso de câncer de mama seja avaliado detalhadamente e que a abordagem terapêutica considere as características individuais de cada paciente.

 

Fonte: https://dasa.com.br/blog/saude/mastologia/

Ginecomastia: entenda o que é e como tratar

A ginecomastia é o crescimento anormal das mamas em homens. A condição é causada por um desequilíbrio hormonal e tem um forte impacto na autoestima dos indivíduos que são diagnosticados com o problema. Continue a leitura para entender melhor como ela ocorre e quais as formas de tratamento disponíveis.   

O que é ginecomastia? 

A ginecomastia é caracterizada pelo crescimento benigno do tecido glandular mamário masculino causada pelo aumento de duas estruturas das mamas: os ductos (que, nas mulheres, servem para transportar o leite na amamentação, o que não ocorre nos homens); e o estroma periductal (tecido que ajuda na sustentação das mamas). 

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Ginecomastia Grau 1 

O primeiro grau da ginecomastia é caracterizado pelo discreto aumento das mamas masculinas. Vale ressaltar que, nesses casos, não há sobra de pele. Nessa fase, quando não há regressão espontânea do quadro, é recomendado o tratamento medicamentoso. 

Ginecomastia Grau 2 

O segundo grau da ginecomastia é talvez o mais comum tratado pelos mastologistas. Ele é subdividido em dois tipos: 

  • Grau ll A: caracterizado pelo aumento do volume glandular ou gorduroso, estendendo-se além das aréolas, preenchendo geralmente a região inferior do peito, ainda sem excesso de pele. 
  • Grau ll B: praticamente igual ao descrito no Grau ll A, porém, neste caso, já apresenta excesso de pele na região torácica. 

Ginecomastia Grau 3 

O terceiro grau da ginecomastia é caracterizado por um aumento grande e significativo das mamas associado a uma maior sobra de pele. Quando o volume é muito grande, o quadro é chamado de macroginecomastia.  

Todo esse volume pode causar ptose mamária (mamas caídas). As sobras de pele comprometem o aspecto geral do tórax e causam impacto negativo na autoestima o paciente. Por isso, nesse estágio, a cirurgia mamária é recomendada. 

O que causa ginecomastia? 

A causa provável da ginecomastia é um desequilíbrio na relação entre os hormônios andrógenos, que impedem o crescimento mamário, e estrógenos, que estimulam e aumentam o desenvolvimento glandular.  

As causas desse desequilíbrio podem ser transitórias ou permanentes, fisiológicas ou patológicas ou até mesmo induzidas pelo uso de algumas medicações. Vale ressaltar que em aproximadamente 25% dos casos, no entanto, a causa do problema não é descoberta. 

Quais são os sintomas de ginecomastia? 

De maneira clínica, os sintomas podem se apresentar como um pequeno botão (protuberância) mamária atrás ou abaixo da aréola ou até mesmo com características semelhantes às de uma mama feminina. A ginecomastia pode ser uni ou bilateral e, ocasionalmente, dolorosa em alguns pacientes.  

Leia mais: quando é a hora de procurar um endocrinologista?  

Como é feito o diagnóstico? 

O diagnóstico da ginecomastia é feito por meio da anamnese (entrevista clínica), do exame físico específico realizado pelo mastologista e da análise dos resultados de exames laboratoriais, como as dosagens séricas de hormônios como estradiol, HCG, testosterona, prolactina, LH (hormônio luteinizante) e TSH (hormônio tiroestimulante).

Deve-se incluir também exames de imagem como mamografia e ultrassonografia, importantes para reconhecer o que é glândula e o que é tecido gorduroso nas mamas. 

Esses exames são importantes para diferenciar o quadro de outros diagnósticos, como câncer de mama (carcinoma mamário), pseudoginecomastia ou lipomastia (condição presente em pacientes obesos).  

Leia mais: conheça o significado de andropausa  

Como é feito o tratamento para ginecomastia? 

O tratamento para ginecomastia é feito de forma individualizada e levando-se em conta a causa do problema. Nos casos induzidos por medicamento, por exemplo, normalmente basta suspender o uso para que ela se resolva.  

Já a ginecomastia provocada por distúrbios hormonais, o tratamento da causa também faz com que ela se resolva. Nas ginecomastias da adolescência ou em idades mais avançadas, poderá haver involução espontânea das mamas. 

Quando as mamas são muito volumosas, no entanto, o paciente normalmente se sente muito constrangido e tem prejuízos psicológicos e nas atividades diárias. Nestes casos, é indicado o tratamento cirúrgico. 

Medicamentos 

O tratamento da ginecomastia pode ser feito por meio do medicamento conhecido como tamoxifeno, utilizado em pacientes com câncer de mama, mas que, como modula a recepção do estrógeno no corpo, também tem eficácia no tratamento da ginecomastia. 

O uso de medicação, no entanto, é indicado apenas em alguns casos na fase da puberdade, quando o quadro pode levar ao surgimento de transtornos psicológicos importantes no paciente. 

Cirurgia para Ginecomastia 

Em casos mais avançados e quando o impacto psicológico é muito grande, a cirurgia pode ser recomendada para tratar a ginecomastia. Em mamas pouco volumosas, o procedimento é feito a partir de um pequeno corte ao redor da aréola e por onde a glândula é retirada, não havendo necessidade de retirada de pele.  

Já nas ginecomastias volumosas, normalmente é realizado um corte circular com diâmetro maior ao redor da aréola para evitar sobrar pele e ter um melhor e maior acesso para a retirada da glândula. Há também a remoção do excesso de gordura com a técnica de lipoaspiração, melhorando o contorno e aparência do tórax.  

Vale ressaltar que a cirurgia é o tratamento de escolha em casos de ginecomastia:   

  • unilateral; 
  • muito volumosa (macroginecomastia); 
  • que persiste mesmo após tratamento clínico/medicamentoso; 
  • que ocasiona prejuízos estéticos, psicológicos e sociais para o paciente.

Qual médico procurar? 

O especialista em diagnosticar e tratar a ginecomastia é o mastologista. 

 

Fonte: https://nav.dasa.com.br/blog/ginecomastia

Mastologista: o que faz e quando procurar o especialista

O mastologista é frequentemente procurado por mulheres. No entanto, esse profissional também atende homens, estando habilitado a cuidar de questões referentes às mamas em geral. 

Mastologista: o que é? 

O mastologista é o médico especializado na saúde das mamas. Ao longo de sua formação, ele realiza uma primeira residência médica em Cirurgia Geral ou Ginecologia e Obstetrícia e, em seguida, faz uma segunda residência em Mastologia.  

Esse profissional é responsável pelo diagnóstico e pelo tratamento clínico ou cirúrgico de condições relativas às mamas que podem afetar tanto mulheres como homens. 

Quais doenças o mastologista trata? 

O mastologista trata doenças mamárias em todas as fases da vida, atendendo crianças, adolescentes, adultos e idosos. 

Algumas das condições mais frequentes na população são: 

  • Mastalgia (dor nas mamas); 
  • Cistos mamários; 
  • Nódulos mamários; 
  • Câncer de mama; 
  • Ginecomastia (aumento das glândulas mamárias em homens); 
  • Polimastia (aumento do número de mamas em mulheres); 
  • Mastite (inflamação das mamas). 

Quando procurar um mastologista? 

É importante procurar um mastologista caso o paciente note qualquer alteração nas mamas.  

Na ausência de sintomas, recomenda-se que as mulheres marquem uma primeira consulta com o mastologista por volta dos 25 anos. Assim, pode ser feita uma avaliação de risco para câncer de mama com base na história pessoal da paciente e nos seus antecedentes familiares. 

A partir dos 40 anos, o ideal é que todas as mulheres consultem anualmente o mastologista e realizem a mamografia também uma vez ao ano. 

Quais exames o mastologista pode solicitar? 

O principal exame solicitado pelo mastologista é a mamografia, que ajuda a detectar precocemente o câncer de mama. 

Além da mamografia, é comum que o médico peça exames como ultrassom, ressonância magnética e, a depender do caso, biópsias mamárias. 

Mastologista online: como é feita a consulta? 

Na consulta online, o mastologista faz as mesmas perguntas que costuma fazer presencialmente: o médico procura entender quais as queixas do paciente, quais medicamentos o indivíduo usa, se foi realizada alguma cirurgia recentemente e se há histórico de câncer de mama na família. 

Embora não seja possível fazer o exame físico (palpar as mamas e as axilas para avaliar alguma eventual alteração) por telemedicina, muitas vezes o mastologista consegue adiantar a solicitação de exames ou fornecer um aconselhamento ao paciente durante a consulta online.

 

Fonte: https://nav.dasa.com.br/blog/mastologista

Afinal, como é a vida após o câncer de mama?

No cenário global de conscientização sobre o câncer de mama, estamos no mês internacionalmente reconhecido como o “Outubro Rosa”. Durante este período, o foco é direcionado para a promoção do diagnóstico precoce e a prevenção da doença.

Você sabia que o câncer de mama afeta uma em cada quatro mulheres diagnosticadas com câncer em todo o mundo? E que uma em cada oito mulheres pode receber esse diagnóstico ao longo de suas vidas? De acordo com estimativas do Global Cancer Observatory (Globocan), elaboradas pela International Agency for Research on Cancer (Iarc), um em cada cinco indivíduos enfrentará o câncer em algum momento de suas vidas.

Os dez principais tipos de câncer representam mais de 60% do total de casos novos. Entre as mulheres, o câncer de mama é o mais comum, com 2,3 milhões de casos novos (24,5%), seguido pelo câncer de cólon e reto, com 865 mil casos (9,4%); câncer de pulmão, com 771 mil casos (8,4%); câncer de colo do útero, com 604 mil casos (6,5%); e câncer de pele não melanoma, com 475 mil casos novos (5,2%) em todo o mundo.

Entretanto, é crucial direcionar nossa atenção não apenas ao diagnóstico e tratamento, mas também ao período pós-tratamento, e compreender como as mulheres enfrentam a vida após a superação do câncer de mama.

Mesmo após vencer a doença, as mulheres enfrentam uma batalha contínua. Por isso, é de suma importância abordar a vida pós-câncer de mama, pois essa discussão abrange aspectos físicos, emocionais e sociais que frequentemente são negligenciados.

“O tratamento do câncer de mama não se encerra com a cirurgia ou a última sessão de quimioterapia. É crucial estabelecer um acompanhamento contínuo pós-tratamento para assegurar uma melhor qualidade de vida para a paciente. Muitas vezes, os profissionais de saúde negligenciam a visão holística da mulher, esquecendo que ela possui uma vida, família, filhos ou desejo de tê-los e um trabalho. Após o tratamento, é certo que ela terá dúvidas, inclusive sobre sua própria identidade naquele momento”, enfatiza a Dra. Giovanna Gabriele, médica Mastologista do corpo clínico do hospital Sírio-Libanês, membro da Comissão de Genética e Alto Risco da Sociedade Brasileira de Mastologia – regional São Paulo e coordenadora de equipe dos hospitais Nove de Julho e São Camilo Pompeia, em São Paulo (SP).

Para Giovanna, é essencial oferecer apoio às pacientes com câncer após o tratamento, uma vez que é muito comum que essas mulheres percam o prazer de viver, devido às sequelas agudas e crônicas que as acompanharão ao longo da vida, como os impactos das alterações na imagem corporal, sintomas da menopausa (quando induzida), fadiga, depressão, baixa libido, estresse e ansiedade.

“Ela pode levar uma vida maravilhosa, contanto que tenha uma rede de apoio e pessoas dispostas a contribuir para sua recuperação pós-tratamento. Algumas coisas não serão mais como antes, por isso é necessário ter uma mentalidade positiva e acompanhamento médico e psicológico apropriados. É por isso que muitas vezes ela se questiona: ‘será que tudo continua igual?’ e depois, ‘será que sou menos mulher?” comenta a especialista.

Uma história de superação e esperança

Kelly Pinheiro, Diretora Executiva da agência Mclair Comunicação, é um exemplo inspirador de alguém que enfrentou o câncer de mama e emergiu ainda mais forte. Durante esse período desafiador, sua médica foi a Dra. Giovanna Gabriele. Kelly não apenas venceu a doença, mas transformou essa experiência em uma oportunidade para compartilhar sua jornada, inspirando outras mulheres a enfrentar o câncer com coragem e determinação.

“Tive o apoio de familiares, amigos e profissionais extremamente atenciosos. Sei que com o suporte adequado e a determinação, é possível não apenas sobreviver ao câncer de mama, mas também construir uma vida plena e significativa após a doença. Hoje, utilizo tudo o que me fortaleceu para ajudar outras mulheres a encontrarem sua própria força”, compartilha Kelly.

Há vida após o câncer de mama

A jornada de enfrentar essa doença desafiadora é, sem dúvida, árdua e repleta de desafios. No entanto, é importante lembrar que a superação do câncer de mama não é o fim, mas o começo de uma nova fase da vida. Há sim vida após o câncer de mama, e uma vida cheia de possibilidades, crescimento e renovação.

Além do simbolismo do Outubro Rosa, é fundamental que continuemos a enfatizar a importância do acompanhamento médico constante e do suporte emocional a toda paciente que enfrenta ou que já enfrentou a doença.

Fonte: https://www.onortao.com.br/afinal-como-e-a-vida-apos-o-cancer-de-mama-2/

Mudar a cor da sua logo não faz a sua empresa ser engajada com o Outubro Rosa

Esse mês de outubro falei um pouco sobre a importância da divulgação de informações pelas empresas para conscientização do diagnóstico precoce do câncer de mama.

Confira um trecho da matéria mudar a cor da sua logo não faz a sua empresa ser engajada com o Outubro Rosa

“Você sabia que uma em cada quatro mulheres diagnosticadas com câncer no mundo, tem câncer de mama? E que uma em cada oito mulheres pode receber este diagnóstico durante a vida?

Segundo estimativas do Global Cancer Observatory (Globocan), elaboradas pela International Agency for Research on Cancer (Iarc), um em cada cinco indivíduos terão câncer durante sua vida e os dez principais tipos da doença representam mais de 60% do total de casos novos.

Nas mulheres, o câncer de mama é o mais incidente, com 2,3 milhões (24,5%) de casos novos, seguido pelos de cólon e reto, com 865 mil (9,4%); pulmão, com 771 mil (8,4%); colo do útero, com 604 mil (6,5%); e pele não melanoma, com 475 mil (5,2%) casos novos no mundo.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer – INCA, a estimativa para cada ano do triênio 2023 a 2025 para o Brasil é que ocorrerão 704 mil casos novos de câncer. Deste total, 74 mil (10,5%) serão de mama, correspondendo a um risco estimado de 66,54 casos novos a cada 100 mil mulheres.

É importante enfatizar que a doença também ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil. O último levantamento do INCA traz 18.139 óbitos somente no ano de 2021. Ou seja, quase 50 mulheres morrem diariamente de câncer de mama”.

Este cenário pode mudar, se cada uma das empresas que aderir à campanha Outubro Rosa oferecer informação de verdade, falando abertamente sobre a doença e trazendo profissionais da saúde para esclarecer mitos e verdades, ao invés de apenas mudarem a cor da sua logo.”

Confira a matéria na integra: https://exame.com/bussola/mudar-a-cor-da-sua-logo-nao-faz-a-sua-empresa-ser-engajada-com-o-outubro-rosa/

Mamografia: entenda como funciona, preparo e quando o exame é indicado

Por: Dra. Giovanna Gabriele – médica mastologista

 

A mamografia é o exame que permite a identificação precoce do câncer de mama, o segundo tipo de câncer mais frequente entre as mulheres.

De acordo com o INCA, o câncer é o principal problema de saúde pública no mundo e já está entre as quatro principais causas de morte prematura (antes dos 70 anos de idade) na maioria dos países. Realizar exames periódicos é essencial para fazer com que as estatísticas diminuam.

O que é a mamografia?

A mamografia é um exame radiológico feito nas mamas. Possui alta resolução e fornece imagens detalhadas capazes de identificar precocemente o câncer de mama, antes mesmo que a mulher tenha sintomas.

Estima-se que 1 a cada 8 mulheres desenvolvam o câncer de mama em algum momento da vida. Realizar a mamografia na periodicidade indicada pelo médico especialista permite os casos sejam diagnosticados com maiores chances de cura.

Qual a diferença entre mamografia e o ultrassom da mama?

O ultrassom da mama é um exame de imagem que permite detectar lesões presentes nas mamas, especialmente nas mamas mais jovens e densas. Com o exame é possível visualizar nódulos, cistos, ductos dilatados, espessamento do tecido mamário, linfonodos e outras alterações.

A mamografia é um tipo específico de radiografia que possibilita a identificação precoce de alterações nas mamas como calcificações, nódulos e tumores, que podem ser malignos ou benignos.

São exames que se complementam entre si.

Quando se deve fazer uma mamografia?

Recomenda-se que todas as mulheres a partir dos 40 anos de idade façam a mamografia anualmente.

Para mulheres com histórico familiar de câncer de mama, ou com mutações genéticas que aumentem o risco de desenvolvê-lo, essa idade de início pode ser antecipada para os partir dos 30 anos de idade.

 

Quais são os tipos de exames de mama?

Os principais tipos de exames de mama são:

Ultrassom de mamas ou Ecografia mamária: exame realizado através de um transdutor que é posicionado sobre as mamas, permitindo a obtenção de imagens para diagnóstico de doenças mamárias. Esse exame é recomendado especialmente para mulheres jovens e gestantes, e como exame complementar a mamografia.

Mamografia bilateral tradicional: É a radiografia das mamas.

Mamografia digital: Semelhante a mamografia tradicional, após a radiografia, o aparelho digital é capaz de transformar a radiação em sinal elétrico e enviar as imagens para o computador, melhorando a qualidade das mesmas além de permitir a edição, com ampliação de áreas de interesse.

Mamografia digital 3D ou tomossíntese: Neste exame, o aparelho se movimenta enquanto realiza as imagens da mama, garantindo uma captura tridimensional, possibilitando maior detalhamento da mama, gerando imagens mais finas, evitando a sobreposição de tecido e aumentando a chance de detecção de nódulos ainda muito pequenos.

Ressonância magnética das mamas: é um exame que possui alta sensibilidade, dura em média de 20 a 30 minutos e que deve ser realizado apenas para casos individualizados.

Como a mamografia é feita?

A mamografia é feita pelo mamógrafo, aparelho que comprime a mama para fornecer imagens de alta qualidade.

Durante o exame, a mulher deve estar posicionada em pé, de modo que a mama fique entre as duas placas do mamógrafo. Para o procedimento ser eficaz, a mulher deve se manter imóvel e segurar a respiração quando o profissional solicitar.

O exame costuma ser indolor, porém incômodo para algumas pessoas.

Pré-requisitos

Para não interferir nas imagens, recomenda-se que, no dia do exame, não se utilize desodorante, talco, cremes e outros produtos na região das mamas.

Preparos

O único preparo prévio é utilizar roupas leves para facilitar o procedimento.

Contraindicações

O exame é contraindicado para mulheres que não atingiram a idade mínima recomendada para realizar a mamografia e em caso de mulheres gestantes devemos utilizar proteção abdominal.

Duração do exame

Normalmente o exame leva de 15 minutos para ser realizado.

Periodicidade

De acordo com as recomendações da Sociedade Brasileira de Mastologia, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia e do Colégio Brasileiro de Radiologia, a mamografia deve ser realizada em todas as mulheres com risco habitual entre 40 e 74 anos de idade, anualmente.

Tempo de resultado

O resultado da mamografia costuma ficar pronto em até duas semanas.

FONTE: https://delboniauriemo.com.br/saude/mamografia

Mastologia: o que trata e exames indicados

mastologia é bastante conhecida devido à sua importância para o tratamento do câncer de mama em mulheres.

Mas essa especialidade médica é bem mais abrangente: ela contempla uma série de outras condições benignas que afetam essa região do corpo e pode, inclusive, ser importante para os homens.

Mastologia o que é?

A mastologia é a área da medicina especializada na saúde das mamas.

O médico mastologista atende tanto mulheres como homens, sendo responsável pelo diagnóstico e pelo tratamento de condições como:

  • Mastalgia (dor mamária);
  • Cistos mamários;
  • Nódulos mamários;
  • Câncer de mama;
  • Mastite (inflamação das mamas);
  • Ginecomastia (aumento das glândulas mamárias em homens);
  • Polimastia (aumento do número de mamas em mulheres);
  • Gigantomastia (mama extremamente grande em mulheres);
  • Assimetrias mamárias.

Quando procurar um mastologista

O mastologista pode ser necessário em qualquer fase da vida: da infância à velhice.

É indicado consultar esse especialista sempre que surgir algum desconforto ou anormalidade na região das mamas, independentemente da idade.

Caso não haja sintomas ou alterações nas mamas, recomenda-se que as mulheres procurem um mastologista a partir dos 25 anos.

Assim, o médico pode avaliar o risco individual da paciente de desenvolver câncer de mama com base na história pessoal e nos antecedentes familiares.

Já a partir dos 40 anos, o ideal é que as mulheres consultem o mastologista e realizem a mamografia anualmente.

Lembrando que esse acompanhamento de rotina também pode ser feito pelo ginecologista que, ao visualizar alguma alteração no exame de mamografia, pode optar por encaminhar a paciente a um mastologista.

Exames de rotina para a saúde da mulher

Do ponto de vista da mastologia, o principal exame de rotina a ser feito para assegurar a saúde da mulher é a mamografia.

Esse procedimento é indicado para todas as mulheres com 40 anos ou mais, independentemente do risco pessoal ou do histórico familiar, devendo ser realizado pelo menos uma vez ao ano.

No caso de pessoas com um risco maior para câncer de mama, a mamografia pode ser recomendada antes dos 40 anos ou com uma frequência maior.

Além disso, a ultrassonografia mamária e a ressonância magnética com contraste são exames relevantes para analisar a saúde das mamas. Na maioria das vezes, são solicitados para complementar a mamografia ou para avaliações específicas.

Diagnóstico precoce e tratamento do câncer de mama

Quanto mais cedo o câncer de mama for diagnosticado, maiores são as chances de cura.

E um dos instrumentos mais importantes para o diagnóstico precoce é justamente a mamografia, pois ela permite a detecção de pequenos tumores que ainda não são palpáveis em avaliação física. Por isso, é essencial manter esse exame em dia.

Uma vez diagnosticado, o câncer de mama pode ser tratado de diferentes formas, incluindo:

  • Cirurgia;
  • Quimioterapia;
  • Imunoterapia;
  • Radioterapia;
  • Terapia-alvo.

É essencial que cada caso de câncer de mama seja avaliado detalhadamente e que a abordagem terapêutica considere as características individuais de cada paciente.

 

Fonte: DASA