Mitos e verdades sobre o câncer de mama

Mesmo com ampla divulgação, o câncer ainda é um assunto que causa dúvidas. No entanto, ter informações corretas contribui para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento da doença.

Nesta edição, a Dra. Giovanna Gabriele, mastologista do Hospital Nove de Julho, fala sobre alguns mitos e verdades sobre o câncer de mama. Continue com a leitura e veja algumas afirmações comuns.

  • A amamentação protege contra o câncer de mama

Verdade – A última fase do desenvolvimento da glândula mamária ocorre com a gestação e a amamentação. Essa diferenciação torna a mama menos propensa a desenvolver câncer. Além disso, durante a amamentação, há menor exposição hormonal, que costuma ser um estímulo para o desenvolvimento do câncer.

  • Fazer autoexame descarta a necessidade da mamografia

Mito – Perceber alguma alteração palpável não é o único sinal de câncer de mama. Até porque alguns nódulos nem sempre podem ser percebidos pela palpação e são detectados apenas por meio da mamografia. Por isso, é fundamental que, após os 40 anos, todas as mulheres façam a mamografia anualmente.

  • ​Praticar exercícios físicos contribui para prevenção do câncer de mama

Verdade – Fazer, pelo menos, 150 minutos de atividades físicas por semana beneficia a saúde em geral e previne doenças crônicas. Além disso, combate o sedentarismo e a obesidade, fatores que estão relacionados com o desenvolvimento do câncer de mama.

  • ​Sutiã apertado pode causar câncer de mama

Mito – Apesar de uma crença bastante difundida e que passa de mãe para filha, não há evidências científicas e estudos que embasem essa afirmação. O uso do acessório apertado pode causar desconforto e dores na coluna. A melhor opção é ter um sutiã no tamanho adequado para seu corpo.

  • ​Há maior risco de câncer de mama em mulheres mais velhas

Verdade – A idade avançada é um dos fatores de risco para o câncer de mama. O que não quer dizer que ele não possa surgir em pessoas jovens.

  • Uma pancada nas mamas pode causar câncer de mama

Mito – Os traumas causados por impacto nas mamas podem causar hematomas e nódulos benignos, mas não são capazes de desencadear a multiplicação de células malignas e gerar um tumor.

  • O uso de desodorante pode causar câncer de mama

Mito – Não existe comprovação científica que correlacione o uso de antitranspirantes com o desenvolvimento de câncer de mama. 

  • ​Fazer tatuagem pode causar câncer de mama

Mito – A tatuagem não aumenta o risco de câncer de mama.

  • ​A mamografia provoca câncer de tireoide

Mito – A radiação da mamografia é direcionada para as mamas, então não precisa se preocupar com a tireoide.

  • ​Estou grávida. Devo aguardar para fazer a mamografia?

Verdade – O ideal é evitar a realização de mamografia durante a gestação.

  • ​Silicone causa câncer de mama?

Mito – As próteses são, inclusive, utilizadas em reconstruções mamárias em pacientes que tiveram câncer de mama.

Porém existe um tipo muito raro de linfoma que está associado aos implantes mamários, com pouquíssimos casos descritos no mundo. Ele costuma aparecer na cápsula que se forma ao redor da prótese e não no tecido mamário.

O tratamento geralmente é realizado com cirurgia, com a retirada do implante e dessa cápsula, com praticamente 100% de chance de cura.

  • ​Em minha família ninguém teve câncer, então eu não tenho risco de ter câncer de mama.

Mito – O câncer hereditário corresponde a menos de 10% dos casos de câncer de mama. Portanto, todas as pessoas possuem risco de desenvolver câncer de mama​ no decorrer da vida.

  • ​A reposição hormonal aumenta o risco de desenvolvimento de câncer de mama

Verdade – Quanto maior o tempo de terapia de reposição hormonal, maiores as chances de surgimento de câncer de mama.

 

Fonte: Hospital Nove de Julho

Mastectomia: saiba o que é e como o procedimento é feito

A mastectomia é um dos tipos de tratamento cirúrgico indicados para o câncer de mama

 

Após o diagnóstico do câncer de mama – tumor maligno que se desenvolve pela multiplicação desordenada de células da mama –, é iniciado o tratamento, que varia conforme o estadiamento da doença, as características biológicas e as condições da paciente, como idade, presença de comorbidades e estilo de vida. Quanto mais cedo for detectada a condição, maiores são as chances de um desfecho de sucesso, que pode chegar a 95%. Quando falamos em tratamento para câncer de mama, ressaltamos que existem as terapêuticas sistêmicas – quimioterapia, hormonioterapia e drogas-alvo – e as abordagens locais – cirurgia e radioterapia.

 

mastectomia é um dos tipos de tratamento cirúrgico indicados para o câncer de mama. O procedimento é caracterizado pela retirada completa da mama, no caso de a cirurgia conservadora, que preserva a maior parte da mama, não poder ser realizada.

 

Neste blog, entenda o que é mastectomia, quais são os tipos e em quais casos ela é indicada. Quem explica o assunto é a Dra. Giovanna Gabriele, mastologista do Hospital Nove de Julho. Saiba mais!

 

O que é​ mastectomia?

Conforme explica a Dra. Giovanna Gabriele, “a mastectomia consiste na cirurgia para a remoção de uma ou das duas mamas, indicada para o tratamento de pessoas que têm o diagnóstico de câncer de mama ou para a redução do risco de desenvolvimento de câncer de mama em mulheres com mutações genéticas de alta penetrância. A indicação para o procedimento, bem como o tipo, é feita a depender da avaliação de cada caso”.

 

Ainda de acordo com a médica, há também a possibilidade de realização do procedimento em casos de incongruência de gênero, como ocorre em homens trans, pessoas que nasceram com o sexo biológico feminino, mas que se identificam com corpos masculinos.

 

Saiba mais sobre dor nas mamas.

Em quais casos ​​​a mastectomia pode ser indicada?

A indicação médica para a mastectomia pode acontecer nos seguintes casos:

 

  • Alto risco de a mulher desenvolver câncer de mama, chamada de mastectomia redutora de risco;
  • Para complementar o tratamento de quimioterapia para combater o câncer de mama, em caso de doença com grande volume tumoral;
  • Para prevenir o câncer na outra mama, caso a mulher já tenha tido câncer de mama;
  • Quando a mulher apresentar carcinoma in situ extenso, para evitar a progressão da doença;
  • Nos casos em que há um desejo de retirar as mamas, como incongruência de gênero.

 

Leia também sobre: câncer de mama, reconstrução é possível.

Mas​​​tectomia preventiva: quem pode fazer?

A modalidade mastectomia preventiva é realizada com o objetivo de diminuir as chances de desenvolvimento do câncer, indicada em casos de as mulheres apresentarem alto risco da doença, ou seja, as que têm histórico familiar e alterações genéticas importantes que podem causar o câncer.

 

Veja também sobre câncer de mama em mulheres mais jovens e mais velhas.

Quais são os tipos ​​de mastectomia?

Adenomastectomia ou adenectomia – é a remoção da mama com a preservação de toda a pele, inclusive da aréola e do mamilo.

 

Mastectomia total ou simples – remoção completa da mama, com pele, aréola e mamilo.

 

Mastectomia radical – é a retirada de toda a mama, além dos músculos debaixo dela e dos gânglios da região da axila (linfonodos).

Como é o pós​​-operatório da mastectomia?

O período de internação dura, em média, três dias. O pós-operatório pode provocar cansaço, dor no peito e no braço. Na grande maioria dos casos, quando há desejo da paciente, é realizada a reconstrução mamária imediata, com técnicas de oncoplastia.

 

Para aliviar a dor, são prescritos medicamentos e realizados exercícios de fisioterapia e drenagem linfática quando necessário. Em grande parte dos casos, a cirurgia não apresenta complicações e a recuperação completa acontece, em média, em dois meses. Nos casos de câncer de mama, o tratamento médico deve continuar, e podem ser indicadas radioterapia e quimioterapia complementares.

 

Além disso, são importantes o apoio da família e um acompanhamento psicológico para lidar com questões relacionadas com o tratamento de retirada das mamas. O fator psicológico é bastante relevante nesse período, pois muitas mulheres podem ter a autoestima abalada.

Saiba também: mitos e verdades sobre o câncer de mama.

Mas​​​tologia

Mastologia é a especialidade médica que estuda e trata as patologias que atingem as mamas, que podem ser benignas ou malignas. O Hospital Nove de Julho conta com mastologistas altamente qualificados, que trabalham de forma integrada com uma equipe multiprofissional composta por médicos oncologistas, ginecologistas, radiologistas, médicos nucleares e radioterapeutas, entre outros.

Outro diferencial é a Clínica da Mulher, dedicada a manter o cuidado especial da saúde desse público. Assim, damos assistência a elas em todas as idades, do diagnóstico à prevenção de doenças, por meio da realização de exames e consultas com profissionais de diversas especialidades.

Fonte: Hospital Nove de Julho

Quanto tempo um câncer de mama demora para se desenvolver?

Engana-se quem acredita que um paciente desenvolve um tipo de câncer de um mês para o outro.

Apesar de ser uma doença séria, o câncer é uma modificação dos genes das células que nem sempre evolui tão rápido quanto parece.

🌸▶️ No novo vídeo da série dedicada ao Outubro Rosa, abordamos um assunto fundamental: você sabe quanto tempo um câncer de mama demora para se desenvolver? Prevenir é uma das melhores formas de prevenção 💖

5 dicas para prevenir o câncer de mama

No mês de outubro, levantamos a bandeira da conscientização sobre o câncer de mama.

No primeiro vídeo da série, abordaremos um tema
importante: Você sabe como prevenir o câncer de mama?

Lembre-se: o melhor tratamento é a prevenção 💖

 

Outubro Rosa 2018

A campanha do Outubro Rosa 2018 já está na etapa final, mas a saúde das mamas requer atenção todo tempo! Quando foi a última vez que você foi um médico mastologista? Já realizou mamografia este ano? Lembre-se prevenção é nossa melhor arma para vencer o câncer de mama.

Mulheres saudáveis que fazem mamografia anualmente a partir dos 40 anos, têm 40% mais chance de diagnosticar o câncer de mama em estágio inicial. Essa informação está no estudo recente divulgado no periódico científico Journal Cancer, publicação oficial da Sociedade Americana do Câncer. A Sociedade Brasileira de Mastologia e a maioria das instituições médicas recomendam a realização da mamografia a partir dos 40 anos. Dra. Giovanna Gabriele – Médica Mastologista. (11 3514 6000)31

Hoje encerramos o mês rosa

E hoje encerramos o mês rosa! O mês de difundir informações sobre a importância de se cuidar, seja através da prevenção, com hábitos de vida saudáveis, seja através de diagnóstico precoce, com a realização de mamografia anual a partir dos 40 anos de idade. Outubro chegou ao fim, mas o cuidado com nossa saúde deve ser diário. Gratidão a Deus por ter me dado a oportunidade de conversar com tantas pessoas

Outubro Rosa 2018

Hoje, começa o Outubro Rosa, campanha de conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. A campanha busca informar as mulheres e a sociedade em geral sobre a importância de cuidar da saúde das mamas, através do autoexame, de acompanhamento médico especializado e da realização de exames de rotina.⠀⠀⠀⠀⠀
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A mamografia é o exame mais eficiente para detectar o câncer de mama quando o tumor ainda é inicial/pequeno. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura dessa doença, que podem chegar a 98%, desde que os tumores sejam identificados na fase inicial.

Mulheres saudáveis que fazem mamografia anualmente a partir dos 40 anos, têm 40% mais chance de diagnosticar o câncer de mama em estágio inicial. Essa informação está no estudo recente divulgado no periódico científico Journal Cancer, publicação oficial da Sociedade Americana do Câncer. A Sociedade Brasileira de Mastologia e a maioria das instituições médicas recomendam a realização da mamografia a partir dos 40 anos.
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