4 dicas para quem vai fazer mamografia pela primeira vez

Fazer a mamografia pode dar um pouco de medo, afinal existem muitos mitos envolvendo o exame. Por isso, separei 4 dicas que vão fazer a diferença na hora do exame:

  1. Não utilize hidratantes ou desodorantes na região da axila e mamas;
  2. Evite fazer o exame no período menstrual ou pré menstrual devido a sensibilidade mamária;
  3. Use vestimentas de duas peças, como blusa, calça, saia e entre outros;
  4. Relaxe e respire fundo! O exame pode ser um pouco desconfortável, mas é necessário para a sua saúde.

Lembre-se: a mamografia é essencial para a sua saúde e das suas mamas.

Por que a mamografia é recomendada a partir dos 40 anos?

A mamografia é o exame de rastreamento do câncer de mama. Ela identifica alterações iniciais que normalmente são discretas e pequenas, por isso, é o melhor exame para rastreamento da doença. Sua recomendação varia de acordo de fatores como: idade, histórico familiar, sintomas e outras condições individuais.

Então, por que é indicado para mulheres a partir dos 40 anos?

Mulheres com menos de 40 anos possuem a mama muito densa e glandulares, o que dificulta a visualização da imagem captada pelo exame, tornando-o pouco efetivo.

Após os 40 anos, essa densidade diminui pela substituição das glândulas mamárias por gordura, facilitando a passagem dos raios emitidos pelo exame e proporcionando um melhor diagnóstico. Por isso, o exame é recomendado a partir dessa idade.

“Mas doutora, tenho menos de 40 anos, não posso fazer a mamografia?”

Pode! Mas vai depender dos riscos individuais levando em consideração as vantagens e desvantagens do exame, só assim será avaliada a necessidade da mamografia.

Lembre-se: é importante ficar atenta a saúde das mamas, em caso de sintomas ou dúvidas, consulte uma mastologista para avaliação! 💖

Mitos e verdades sobre o câncer de mama

Mesmo com ampla divulgação, o câncer ainda é um assunto que causa dúvidas. No entanto, ter informações corretas contribui para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento da doença.

Nesta edição, a Dra. Giovanna Gabriele, mastologista do Hospital Nove de Julho, fala sobre alguns mitos e verdades sobre o câncer de mama. Continue com a leitura e veja algumas afirmações comuns.

  • A amamentação protege contra o câncer de mama

Verdade – A última fase do desenvolvimento da glândula mamária ocorre com a gestação e a amamentação. Essa diferenciação torna a mama menos propensa a desenvolver câncer. Além disso, durante a amamentação, há menor exposição hormonal, que costuma ser um estímulo para o desenvolvimento do câncer.

  • Fazer autoexame descarta a necessidade da mamografia

Mito – Perceber alguma alteração palpável não é o único sinal de câncer de mama. Até porque alguns nódulos nem sempre podem ser percebidos pela palpação e são detectados apenas por meio da mamografia. Por isso, é fundamental que, após os 40 anos, todas as mulheres façam a mamografia anualmente.

  • ​Praticar exercícios físicos contribui para prevenção do câncer de mama

Verdade – Fazer, pelo menos, 150 minutos de atividades físicas por semana beneficia a saúde em geral e previne doenças crônicas. Além disso, combate o sedentarismo e a obesidade, fatores que estão relacionados com o desenvolvimento do câncer de mama.

  • ​Sutiã apertado pode causar câncer de mama

Mito – Apesar de uma crença bastante difundida e que passa de mãe para filha, não há evidências científicas e estudos que embasem essa afirmação. O uso do acessório apertado pode causar desconforto e dores na coluna. A melhor opção é ter um sutiã no tamanho adequado para seu corpo.

  • ​Há maior risco de câncer de mama em mulheres mais velhas

Verdade – A idade avançada é um dos fatores de risco para o câncer de mama. O que não quer dizer que ele não possa surgir em pessoas jovens.

  • Uma pancada nas mamas pode causar câncer de mama

Mito – Os traumas causados por impacto nas mamas podem causar hematomas e nódulos benignos, mas não são capazes de desencadear a multiplicação de células malignas e gerar um tumor.

  • O uso de desodorante pode causar câncer de mama

Mito – Não existe comprovação científica que correlacione o uso de antitranspirantes com o desenvolvimento de câncer de mama. 

  • ​Fazer tatuagem pode causar câncer de mama

Mito – A tatuagem não aumenta o risco de câncer de mama.

  • ​A mamografia provoca câncer de tireoide

Mito – A radiação da mamografia é direcionada para as mamas, então não precisa se preocupar com a tireoide.

  • ​Estou grávida. Devo aguardar para fazer a mamografia?

Verdade – O ideal é evitar a realização de mamografia durante a gestação.

  • ​Silicone causa câncer de mama?

Mito – As próteses são, inclusive, utilizadas em reconstruções mamárias em pacientes que tiveram câncer de mama.

Porém existe um tipo muito raro de linfoma que está associado aos implantes mamários, com pouquíssimos casos descritos no mundo. Ele costuma aparecer na cápsula que se forma ao redor da prótese e não no tecido mamário.

O tratamento geralmente é realizado com cirurgia, com a retirada do implante e dessa cápsula, com praticamente 100% de chance de cura.

  • ​Em minha família ninguém teve câncer, então eu não tenho risco de ter câncer de mama.

Mito – O câncer hereditário corresponde a menos de 10% dos casos de câncer de mama. Portanto, todas as pessoas possuem risco de desenvolver câncer de mama​ no decorrer da vida.

  • ​A reposição hormonal aumenta o risco de desenvolvimento de câncer de mama

Verdade – Quanto maior o tempo de terapia de reposição hormonal, maiores as chances de surgimento de câncer de mama.

 

Fonte: Hospital Nove de Julho

Mastectomia: saiba o que é e como o procedimento é feito

A mastectomia é um dos tipos de tratamento cirúrgico indicados para o câncer de mama

 

Após o diagnóstico do câncer de mama – tumor maligno que se desenvolve pela multiplicação desordenada de células da mama –, é iniciado o tratamento, que varia conforme o estadiamento da doença, as características biológicas e as condições da paciente, como idade, presença de comorbidades e estilo de vida. Quanto mais cedo for detectada a condição, maiores são as chances de um desfecho de sucesso, que pode chegar a 95%. Quando falamos em tratamento para câncer de mama, ressaltamos que existem as terapêuticas sistêmicas – quimioterapia, hormonioterapia e drogas-alvo – e as abordagens locais – cirurgia e radioterapia.

 

mastectomia é um dos tipos de tratamento cirúrgico indicados para o câncer de mama. O procedimento é caracterizado pela retirada completa da mama, no caso de a cirurgia conservadora, que preserva a maior parte da mama, não poder ser realizada.

 

Neste blog, entenda o que é mastectomia, quais são os tipos e em quais casos ela é indicada. Quem explica o assunto é a Dra. Giovanna Gabriele, mastologista do Hospital Nove de Julho. Saiba mais!

 

O que é​ mastectomia?

Conforme explica a Dra. Giovanna Gabriele, “a mastectomia consiste na cirurgia para a remoção de uma ou das duas mamas, indicada para o tratamento de pessoas que têm o diagnóstico de câncer de mama ou para a redução do risco de desenvolvimento de câncer de mama em mulheres com mutações genéticas de alta penetrância. A indicação para o procedimento, bem como o tipo, é feita a depender da avaliação de cada caso”.

 

Ainda de acordo com a médica, há também a possibilidade de realização do procedimento em casos de incongruência de gênero, como ocorre em homens trans, pessoas que nasceram com o sexo biológico feminino, mas que se identificam com corpos masculinos.

 

Saiba mais sobre dor nas mamas.

Em quais casos ​​​a mastectomia pode ser indicada?

A indicação médica para a mastectomia pode acontecer nos seguintes casos:

 

  • Alto risco de a mulher desenvolver câncer de mama, chamada de mastectomia redutora de risco;
  • Para complementar o tratamento de quimioterapia para combater o câncer de mama, em caso de doença com grande volume tumoral;
  • Para prevenir o câncer na outra mama, caso a mulher já tenha tido câncer de mama;
  • Quando a mulher apresentar carcinoma in situ extenso, para evitar a progressão da doença;
  • Nos casos em que há um desejo de retirar as mamas, como incongruência de gênero.

 

Leia também sobre: câncer de mama, reconstrução é possível.

Mas​​​tectomia preventiva: quem pode fazer?

A modalidade mastectomia preventiva é realizada com o objetivo de diminuir as chances de desenvolvimento do câncer, indicada em casos de as mulheres apresentarem alto risco da doença, ou seja, as que têm histórico familiar e alterações genéticas importantes que podem causar o câncer.

 

Veja também sobre câncer de mama em mulheres mais jovens e mais velhas.

Quais são os tipos ​​de mastectomia?

Adenomastectomia ou adenectomia – é a remoção da mama com a preservação de toda a pele, inclusive da aréola e do mamilo.

 

Mastectomia total ou simples – remoção completa da mama, com pele, aréola e mamilo.

 

Mastectomia radical – é a retirada de toda a mama, além dos músculos debaixo dela e dos gânglios da região da axila (linfonodos).

Como é o pós​​-operatório da mastectomia?

O período de internação dura, em média, três dias. O pós-operatório pode provocar cansaço, dor no peito e no braço. Na grande maioria dos casos, quando há desejo da paciente, é realizada a reconstrução mamária imediata, com técnicas de oncoplastia.

 

Para aliviar a dor, são prescritos medicamentos e realizados exercícios de fisioterapia e drenagem linfática quando necessário. Em grande parte dos casos, a cirurgia não apresenta complicações e a recuperação completa acontece, em média, em dois meses. Nos casos de câncer de mama, o tratamento médico deve continuar, e podem ser indicadas radioterapia e quimioterapia complementares.

 

Além disso, são importantes o apoio da família e um acompanhamento psicológico para lidar com questões relacionadas com o tratamento de retirada das mamas. O fator psicológico é bastante relevante nesse período, pois muitas mulheres podem ter a autoestima abalada.

Saiba também: mitos e verdades sobre o câncer de mama.

Mas​​​tologia

Mastologia é a especialidade médica que estuda e trata as patologias que atingem as mamas, que podem ser benignas ou malignas. O Hospital Nove de Julho conta com mastologistas altamente qualificados, que trabalham de forma integrada com uma equipe multiprofissional composta por médicos oncologistas, ginecologistas, radiologistas, médicos nucleares e radioterapeutas, entre outros.

Outro diferencial é a Clínica da Mulher, dedicada a manter o cuidado especial da saúde desse público. Assim, damos assistência a elas em todas as idades, do diagnóstico à prevenção de doenças, por meio da realização de exames e consultas com profissionais de diversas especialidades.

Fonte: Hospital Nove de Julho

Prótese de silicone e contratura muscular

Apesar de rara, precisamos falar de contratura capsular. Trata-se de uma reação que pode ocorrer no organismo das mulheres que colocaram próteses de silicone nas mamas. Sempre que um corpo estranho é detectado pelo organismo, ele desenvolve uma membrana fina que funciona como sistema de defesa. Essa cápsula envolve a prótese e a mantém isolada do organismo. A cápsula não causa problemas a saúde. Dependendo da espessura dessa cápsula, a mama pode ficar mais endurecida e dolorida.
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Mulheres que passam pela radioterapia durante o tratamento do câncer de mama e optam pela reconstrução mamária com prótese de silicone, estão mais propensas a desenvolver contratura capsular, segundo estudos. Mesmo com maiores taxas de contraturas, a reconstrução mamária não é contra-indicada para pacientes com esse histórico.
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É importante estar atenta aos seguintes sintomas: endurecimento da mama; assimetria entre as mamas; dor na região; ondulações visíveis na prótese. Contudo, você pode ficar tranquila, pois, além de raro, o problema pode ser facilmente resolvido pela médica.
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Hoje em dia, as marcas de próteses de silicone já utilizam tecnologias que diminuem consideravelmente as chances de contratura capsular. Por isso, é fundamental escolher bem uma marca de silicone, junto com sua médica mastologista. Dra. Giovanna Gabriele – Médica Mastologista. (11 3514 6000)

Hoje encerramos o mês rosa

E hoje encerramos o mês rosa! O mês de difundir informações sobre a importância de se cuidar, seja através da prevenção, com hábitos de vida saudáveis, seja através de diagnóstico precoce, com a realização de mamografia anual a partir dos 40 anos de idade. Outubro chegou ao fim, mas o cuidado com nossa saúde deve ser diário. Gratidão a Deus por ter me dado a oportunidade de conversar com tantas pessoas

Giovanna Gabriele - Mastologista

Mamografia a partir dos 40 anos

A mamografia é um método capaz de detectar o câncer de mama quando o tumor ainda é inicial/pequeno. O diagnóstico precoce é a forma mais eficaz de aumentar as chances de cura dessa doença, que podem chegar a 98% caso os tumores sejam identificados nas fases iniciais.

Mulheres saudáveis que fazem mamografia anualmente a partir dos 40 anos têm 40% mais chance de diagnosticar o câncer de mama inicial, segundo estudo recente divulgado no periódico científico Journal Cancer, publicação oficial da Sociedade Americana do Câncer. A Sociedade Brasileira de Mastologia e a maioria das instituições médicas recomendam a realização da mamografia a partir dos 40 anos.

Infelizmente o Ministério da Saúde brasileiro, através do Sistema Único de Saúde, garante o exame apenas para mulheres com idades entre 50 e 69 anos. Dados levantados pelo Inca para o Atlas da Mortalidade por Câncer apontam que 17% das mulheres mortas por câncer em 2013 estavam na faixa etária entre 40 e 49 anos.

Procure acompanhamento de um especialista em saúde da mama. Dra. Giovanna Gabriele – Médica Mastologista. (11 3514 6000)

Mamografia

Superando a Mamografia

Com o avanço tecnológico certamente chegará o tempo em que este exame não causará incomodo, porém atualmente a mamografia causa desconforto para maioria das mulheres, afinal o procedimento comprime as mamas. A dor não deve ser empecilho para realização do exame, deve ser superada, afinal a mamografia é o único método capaz de detectar o câncer de mama em estágio inicial, quando o tumor é pequeno e com uma maior chance de cura.

Uma dica para amenizar o desconforto é não agendar o exame logo antes ou depois da menstruação, as mamas costumam estar mais sensíveis, devido às alterações hormonais. Por fim converse com seu médico – mastologista. Giovanna Gabriele – Médica Mastologista (11 3071 1812)