Quanto tempo leva para o câncer de mama se manifestar?

Cada tipo de câncer pode se desenvolver de formas e períodos diferentes no organismo de cada pessoa. Além de todos os fatores genéticos ou externos, tais como alimentação, exercício físico, exposição ao hormônio de estrogênio, entre outros.

Depende dos fatores genéticos e/ou externos, do grau e estadiamento da doença pode ser um processo de meses ou até mesmo anos.

O câncer pode se desenvolver sem apresentar sinais visíveis ou palpáveis, por isso, a realização de acompanhamento e exames periódicos é importante para identificar tumores no início da doença e impedindo que ela se desenvolva.

Por isso, é indispensável acompanhamento periódico com o mastologista com ou sem sintomas visíveis ou palpáveis.

Condições benignas das mamas

Existem muitas dúvidas sobre alterações nas mamas, sempre que uma paciente recebe um diagnóstico vem o medo de ser uma alteração cancerígena ou não. Por isso, trouxe as principais alterações benignas das mamas.

Cistos mamários;
Fibroadenoma.
tumor filoides;
papiloma;
mastalgia;
cistos;
mastite

Essas condições são comuns e não cancerosas, mas ainda assim merecem atenção e cuidado. Busque sempre consultar uma mastologista para mais informações sobre seu quadro e tratamento adequado.

Você sabia que a mudança na densidade mamária também pode ser um fator de risco?

Idade, histórico familiar e índice de massa corporal (IMC) são indicadores importantes para avaliar o risco de câncer de mama. Mas você sabia que a mudança na densidade mamográfica também pode ser um fator de risco?

Um estudo realizado pela JAMA Oncology analisou, durante 10 anos, as mudanças na densidade mamográfica de mulheres com idade entre 40 e 65 anos, sendo 289 pacientes com câncer de mama e 658 controles (que não possuem a doença), e como essas mudanças podem estar associadas ao risco de câncer de mama.

Além da mudança na densidade mamográfica, o estudo também avaliou outros fatores de risco conhecidos para o câncer de mama, como idade, índice de massa corporal e história familiar da doença.

As mulheres que apresentaram uma diminuição na densidade mamográfica em uma das mamas, tiveram um aumento no risco de desenvolver câncer de mama em comparação com mulheres cuja densidade mamográfica permaneceu constante em ambas as mamas.

A avaliação das mudanças da densidade mamográfica a partir do exame de mamografia, pode ser um indicador adicional para avaliar o risco de câncer de mama e as estratégias para prevenção da doença.

Vale ressaltar a necessidade e importância do exame de mamografia para o acompanhamento e diagnóstico do câncer de mama.

Principais tipos de biópsias mamárias

🌸 Quando os exames de imagem identificam lesões suspeitas é solicitada uma biópsia mamária para avaliação laboratorial. Esse tipo de exame é muito seguro e em muitos casos é realizado ambulatorialmente, porém os diferentes tipos podem causar confusões em algumas mulheres.

▶️ Nesse vídeo abordamos os principais tipos de biópsia e como são feitas.

E você, já conhecia algum desses exames? 💖

Coceira no mamilo é normal?

Boa parte das mulheres já sentiram coceiras nos mamilos, principalmente por ser uma área bastante sensível. Em geral não é preciso se preocupar, mas é importante o autoconhecimento e observação da persistência dos sintomas.

  • São causas comuns:
  • Sutiã ou sabonete que cause irritação ou alergia;
  • Ressecamento;
  • Mastite;
  • Eczema.
  • Câncer de mama;
  • Doença de Paget.

Quando a coceira no mamilo é preocupante?

Coceira persistente já é um indicativo de atenção, principalmente quando vem associada a outros sintomas, como vermelhidão, inchaços, erupções cutâneas, dor, descamação e saída de secreção.

Nesses casos, é importante consultar um mastologista para fazer uma avaliação clínica e solicitar os exames para o tratamento necessário.

Imunoterapia e câncer de mama

A imunoterapia é a terapia que estimula e auxilia o sistema responsável pela defesa do organismo contra infecções e células cancerígenas. Este tratamento já vem sido utilizado, com sucesso, em câncer de pulmão, bexiga, cabeça e de pescoço. Recentemente o FDA (US Food and Drug Administration), órgão americano responsável pelo controle e regulamentação de alimentos e fármacos, aprovou o primeiro tratamento imunoterápico para câncer de mama.
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Os estudos apresentados pela Sociedade Norte-Americana de Oncologia Clínica (ASCO) mostram que a imunomodulação seria possível em pelo menos 25% dos casos de câncer triplo negativo. Além de sugerirem que este tratamento associado a quimioterapia tradicional pode proporcionar o controle da doença com uma duração mais prolongada.
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As pesquisas ainda são iniciais e precisam superar alguns desafios como o alto custo do tratamento, o que dificulta a disponibilidade do mesmo no mercado brasileiro. Converse com sua médica mastologista, ela vai indicar o melhor tratamento para seu caso. Dra. Giovanna Gabriele – Médica Mastologista. (11 3514 6000)

Mastite Granulomatosa

A mastite granulomatosa idiopática (MGI), também denominada mastite lobular granulomatosa, é uma rara doença inflamatória crônica da mama. Embora a causa seja desconhecida, já foi postulado que a doença é uma condição oriunda de uma resposta autoimune. A MGI ocorre principalmente em mulheres jovens (média de 33 anos) e frequentemente com lactação recente.
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Mulheres com MGI tipicamente se apresentam com uma massa endurecida, fixa, não raramente dolorosa, que pode comprometer qualquer área da mama, poupando a região retroareolar, frequentemente sugerindo câncer de mama. O diagnóstico só é possível através de uma bateria de exames e só pode ser confirmado pelo exame histopatológico, que se caracteriza por granuloma não caseoso de células gigantes, multinucleado, restrito ao lóbulo mamário, com formação de microabscessos.
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O tratamento primário recomendado da MGI é a biópsia excisional e/ou a terapia com corticosteroide para controlar e prevenir a recorrência da doença, além de ser uma opção para tratamento primário em lesões extensas. Tem algum dos sintomas citados? Dúvidas? Agende uma consulta agora mesmo! Dra. Giovanna Gabriele – Médica Mastologista. (11 3514 6000)

Radioterapia – O que você precisa saber?

A radioterapia é um tratamento que usa radiação ionizante para combater as células anormais de um tumor e impedir sua proliferação. Existem alguns tipos de radioterapia:
– A radioterapia convencional, que consiste em irradiar o órgão alvo com doses fracionadas. Realizada diariamente ( geralmente de 2a a 6a feira), durante 3 a 6 semanas. Ela é mais comumente indicada nos casos de cirurgia conservadora da mama, para diminuir a chance da recidiva na mama ou nos linfonodos próximos, e após mastectomia em casos com linfonodos comprometidos, tumores avançados e triplo-negativos. Com a técnica conformacional 3D conseguimos minimizar os efeitos da radioterapia em outros órgãos, como pulmão e coração.

– A radioterapia intraoperatória, que é realizada em uma única sessão durante a cirurgia, restrita a casos iniciais e em pacientes mais idosas, ainda pouco disponível em âmbito nacional.
– A braquiterapia, que é outra técnica de radioterapia que consiste na inserção do material radioativo dentro ou próximo ao órgão a ser tratado, com indicações peculiares.

Esses três tipos podem ser utilizados no tratamento do câncer de mama, porém, nem todas as mulheres com câncer de mama têm indicação de radioterapia. A radioterapia é um tratamento muito eficiente no combate a vários tipos de câncer, além do câncer de mama. Como todo tratamento pode apresentar efeitos colaterais, como inchaço e sensação de peso no local irradiado, pele avermelhada, queimadura de pele, fadiga e perda de apetite, que geralmente começam a aparecer por volta da terceira sessão. O médico pode indicar ao paciente formas de amenizar esses sintomas. Dra. Giovanna Gabriele – Médica Mastologista. (11 3514 6000)

PMMA – Mocinho ou Vilão?

PMMA ou polimetilmetacrilato é uma resina acrílica formada basicamente por um plástico composto de microesferas. O material vem sendo usado na medicina desde 1936 na construção de próteses, especialmente cranianas, por causa da sua alta resistência, biocompatibilidade e maleabilidade. Em 1994 surgiu a ideia de misturar as microesferas da resina com colágeno bovino, criando assim uma substância pastosa e facilmente aplicável a subderme através de agulhas finas. Desde então o PMMA passou a ser usado também em intervenções estéticas, como a bioplastia, para preenchimento e modelagem facial e corporal.

Apesar da sua aplicação rápida, não se engane, a utilização deste produto exige bastante cuidado, afinal é um implante definitivo e pode causar diversas complicações como: formação de nódulos, reações inflamatórias crônicas, enrijecimento da região, dor crônica, infecções, necrose, embolia e morte. O risco aumenta conforme a quantidade aplicada, por isso, o volume usado deve seguir a indicação de um médico especialista, no caso, um médico dermatologista ou cirurgião plástico.

Por fim, vale destacar que o preenchimento com PMMA é um procedimento ambulatorial, ou seja, deve ser feito em ambiente hospitalar e NUNCA deve ser aplicado nas mamas. Caso precise de cuidados ou tenha dúvidas sobre a saúde das mamas fale conosco – Dra. Giovanna Gabriele – Médica Mastologista. (11 3514 6000)

O que é o fenômeno de Reaynaud

O fenômeno de Raynaud é pouco abordado, porém, muito comum. Afeta principalmente mulheres de 21 a 55 anos e pode acontecer em várias áreas do corpo, como pés, mãos e mamas. Nas mamas, o fenômeno acontece após a mamada, quando o mamilo apresenta uma cor esbranquiçada acompanhada de dor e desconforto.

A principal causa do fenômeno de Raynaud é uma isquemia, ou seja, perda de circulação sanguínea no local por um curto período de tempo. Mas também pode ser causada por uso de medicamentos ou deficiência de vitamina B6, cálcio ou magnésio.

A médica mastologista vai identificar as causas e a partir deste diagnóstico, pode traçar o melhor tratamento para cada paciente. É possível melhorar os sintomas e, em alguns casos, eliminá-los, por isso procure ajuda aos primeiros sintomas.

Procure Giovanna Gabriele – Médica Mastologista (11 3514 6000).