Posso engravidar após o câncer de mama?

Sim! Segundo as pesquisas e os estudos, a gestação após o câncer de mama é possível e seguro para mãe e para o bebê, sem apresentar risco de recidiva. Entretanto, dependendo do tratamento, as chances de gestação podem diminuir.

É essencial que o planejamento familiar seja discutido com os profissionais de saúde, incluindo a mastologista, para que sejam avaliadas formas de preservar a fertilidade e garantir uma gestação saudável e feliz após o tratamento.

No meu canal, preparamos um vídeo sobre a gestação e o câncer de mama. Clique aqui para conferir!

Suas mamas são tuberosas? Saiba como identificar.

As mamas tuberosas ou mamas tubulares, são uma deformidade rara, congênita, que pode acometer uma ou as duas mamas e possuem 03 classificações.

De acordo com a Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (RBCP), em 89% dos casos há presença de assimetria das mamas.

Além disso, são caracterizadas pela presença de um anel de fibrose envolta da mama que promove uma base mais estreita, ausência de gordura e aureola alargada.

O tratamento para essa condição é a cirurgia através da adesão de próteses e/ou gordura através de incisão inframamária ou periareolar.

A cirurgia devolve o aspecto arredondado da mama e promove o aumento da autoestima da mulher.

A abordagem escolhida será definida com base em cada caso e conversa com o cirurgião e a mastologista.

Se você notou alguma deformidade ou alterações nas mamas não deixe de busca ajuda de uma médica mastologista.

4 dicas para quem vai fazer mamografia pela primeira vez

Fazer a mamografia pode dar um pouco de medo, afinal existem muitos mitos envolvendo o exame. Por isso, separei 4 dicas que vão fazer a diferença na hora do exame:

  1. Não utilize hidratantes ou desodorantes na região da axila e mamas;
  2. Evite fazer o exame no período menstrual ou pré menstrual devido a sensibilidade mamária;
  3. Use vestimentas de duas peças, como blusa, calça, saia e entre outros;
  4. Relaxe e respire fundo! O exame pode ser um pouco desconfortável, mas é necessário para a sua saúde.

Lembre-se: a mamografia é essencial para a sua saúde e das suas mamas.

Qual o tempo ideal para trocar a prótese mamária?

Atualmente as próteses de silicone não possuem mais necessidade de troca apenas pelo “prazo de validade”. É verdade que as próteses mais antigas possuem uma durabilidade inferior, devendo ser trocadas em 10 anos, pois após esse período o material começa a sofrer desgaste e pode rasgar, o que causa risco para a paciente.

Alguns sintomas podem indicar a necessidade de troca da prótese, entre eles: dor, desconforto e alterações estéticas. Porém, as vezes em casos assintomáticos as próteses também devem ser trocadas. É o caso de ruptura da prótese, que pode ocorrer sem que a paciente tenha sintomas. Quem possui próteses nas mamas precisa fazer acompanhamento médico para garantir que está tudo perfeito.

O controle pode ser semestral ou anual de acordo com a indicação médica. Caso a paciente apresente algum sintoma deve procurar a médica mastologista o mais breve possível. Dra. Giovanna Gabriele – Médica Mastologista. (11 3514 6000)

Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM)

A Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM) é uma campanha criada pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (WABA, na sigla em inglês), e todo ano, mundialmente, é comemorada entre os dias 1 a 7 de agosto. A intenção dessa ação é dar visibilidade e promover informação acerca da importância da amamentação para as crianças e também para as mães.

A amamentação propicia vários benefícios para o bebê, consequentemente para a mamãe e o papai. Algumas das vantagens têm a ver com: O equilíbrio dos nutrientes contidos no leite, fortalecimento do sistema imunológico, ajuda no desenvolvimento do cérebro, fortalecimento do vínculo entre mãe e filho.

Devido a todas estas vantagens, a Organização Mundial da Saúde recomenda que o bebê seja alimentado exclusivamente com o leite materno até os seis primeiros meses de vida e de forma complementar até os dois anos de idade. Dra. Giovanna Gabriele – Médica Mastologista. (11 3514 6000)

Radioterapia – O que você precisa saber?

A radioterapia é um tratamento que usa radiação ionizante para combater as células anormais de um tumor e impedir sua proliferação. Existem alguns tipos de radioterapia:
– A radioterapia convencional, que consiste em irradiar o órgão alvo com doses fracionadas. Realizada diariamente ( geralmente de 2a a 6a feira), durante 3 a 6 semanas. Ela é mais comumente indicada nos casos de cirurgia conservadora da mama, para diminuir a chance da recidiva na mama ou nos linfonodos próximos, e após mastectomia em casos com linfonodos comprometidos, tumores avançados e triplo-negativos. Com a técnica conformacional 3D conseguimos minimizar os efeitos da radioterapia em outros órgãos, como pulmão e coração.

– A radioterapia intraoperatória, que é realizada em uma única sessão durante a cirurgia, restrita a casos iniciais e em pacientes mais idosas, ainda pouco disponível em âmbito nacional.
– A braquiterapia, que é outra técnica de radioterapia que consiste na inserção do material radioativo dentro ou próximo ao órgão a ser tratado, com indicações peculiares.

Esses três tipos podem ser utilizados no tratamento do câncer de mama, porém, nem todas as mulheres com câncer de mama têm indicação de radioterapia. A radioterapia é um tratamento muito eficiente no combate a vários tipos de câncer, além do câncer de mama. Como todo tratamento pode apresentar efeitos colaterais, como inchaço e sensação de peso no local irradiado, pele avermelhada, queimadura de pele, fadiga e perda de apetite, que geralmente começam a aparecer por volta da terceira sessão. O médico pode indicar ao paciente formas de amenizar esses sintomas. Dra. Giovanna Gabriele – Médica Mastologista. (11 3514 6000)

PMMA – Mocinho ou Vilão?

PMMA ou polimetilmetacrilato é uma resina acrílica formada basicamente por um plástico composto de microesferas. O material vem sendo usado na medicina desde 1936 na construção de próteses, especialmente cranianas, por causa da sua alta resistência, biocompatibilidade e maleabilidade. Em 1994 surgiu a ideia de misturar as microesferas da resina com colágeno bovino, criando assim uma substância pastosa e facilmente aplicável a subderme através de agulhas finas. Desde então o PMMA passou a ser usado também em intervenções estéticas, como a bioplastia, para preenchimento e modelagem facial e corporal.

Apesar da sua aplicação rápida, não se engane, a utilização deste produto exige bastante cuidado, afinal é um implante definitivo e pode causar diversas complicações como: formação de nódulos, reações inflamatórias crônicas, enrijecimento da região, dor crônica, infecções, necrose, embolia e morte. O risco aumenta conforme a quantidade aplicada, por isso, o volume usado deve seguir a indicação de um médico especialista, no caso, um médico dermatologista ou cirurgião plástico.

Por fim, vale destacar que o preenchimento com PMMA é um procedimento ambulatorial, ou seja, deve ser feito em ambiente hospitalar e NUNCA deve ser aplicado nas mamas. Caso precise de cuidados ou tenha dúvidas sobre a saúde das mamas fale conosco – Dra. Giovanna Gabriele – Médica Mastologista. (11 3514 6000)

Silicone aumenta o risco de doenças?

Uma dúvida bastante recorrente é se o implante de silicone aumenta o risco de doenças, como câncer de mama. Na maioria das vezes não há relação entre o referido implante e a ocorrência de qualquer doença localizada nas mamas ou em outros órgãos. Destaque-se que a implantação da prótese de silicone não interfere em diagnósticos ou em intervenções, como biópsias, se forem necessários.

Vale destacar o quanto é importante realizar o acompanhamento com sua médica mastologista para que se faça uma avaliação desde o período pré-operatório. Nesse momento, a mulher fará exames de imagem, será examinada e, assim, terá a saúde da mama bem assistida, evitando surpresas de doenças não diagnosticadas antes de uma cirurgia estética.

Está pensando em colocar próteses de silicone? Opte por uma profissional especialista na saúde da mama. Dra. Giovanna Gabriele – Médica Mastologista. (11 3514 6000)