O que é mastologista? Descubra como posso te ajudar!

O mastologista é especializado na saúde das mamas, ou seja, é responsável por prevenir e/ou tratar todas as complicações benignas ou malignas das mamas.

▶ Nesse vídeo trouxe mais informações sobre a minha profissão e como posso te ajudar!

3 benefícios de usar o sutiã

O sutiã já faz parte da vida de muitas mulheres e para algumas pode soar até estranho não utilizar essa peça.

Claro que existem situações que ele é um grande aliado, como na prática de atividades físicas, mas, deixá-lo de lado também promove benefícios. Confira 03 vantagens de não usar sutiã:

1 – Fortalece a musculatura do peito;

2 – Melhora a circulação sanguínea;

3 – Ajuda na limpeza da região.

Vale ressaltar que não é todo tipo de sutiã que é indicado e que cada mama é única. Utilizar uma peça que não seja ideal para sua anatomia pode promover complicações como má circulação e dores nas costas.

Você sabia que a mudança na densidade mamária também pode ser um fator de risco?

Idade, histórico familiar e índice de massa corporal (IMC) são indicadores importantes para avaliar o risco de câncer de mama. Mas você sabia que a mudança na densidade mamográfica também pode ser um fator de risco?

Um estudo realizado pela JAMA Oncology analisou, durante 10 anos, as mudanças na densidade mamográfica de mulheres com idade entre 40 e 65 anos, sendo 289 pacientes com câncer de mama e 658 controles (que não possuem a doença), e como essas mudanças podem estar associadas ao risco de câncer de mama.

Além da mudança na densidade mamográfica, o estudo também avaliou outros fatores de risco conhecidos para o câncer de mama, como idade, índice de massa corporal e história familiar da doença.

As mulheres que apresentaram uma diminuição na densidade mamográfica em uma das mamas, tiveram um aumento no risco de desenvolver câncer de mama em comparação com mulheres cuja densidade mamográfica permaneceu constante em ambas as mamas.

A avaliação das mudanças da densidade mamográfica a partir do exame de mamografia, pode ser um indicador adicional para avaliar o risco de câncer de mama e as estratégias para prevenção da doença.

Vale ressaltar a necessidade e importância do exame de mamografia para o acompanhamento e diagnóstico do câncer de mama.

Pele da mama ressecada? Entenda a importância de hidratar a região.

Em algumas áreas do corpo conseguimos notar um ressecamento mais frequente do que outras, por isso, muitas pessoas só costumam utilizar hidratantes em regiões como pernas e braços.

A pele das mamas é muito delicada, por isso, fazer a hidratação constante da região ajuda a evitar ressecamento, estrias, fissuras, flacidez e até prevenir o envelhecimento.

Como garantir uma pele saudável da mama:

  • Use sabonetes hidratantes
  • Não utilize esponjas ou acessórios que façam atrito na pele
  • Use sutiãs confortáveis e de algodão
  • Use hidratantes diariamente
  • Aposte no protetor solar

Hidratar a pele do peito também faz parte dos cuidados com a saúde da mama.

Atividade física: uma aliada contra o câncer de mama

A atividade física é importante na prevenção e no tratamento do câncer de mama, sendo uma grande aliada no combate da doença e no bem-estar quando praticada regularmente.

Importância da atividade física na prevenção

  • Menor probabilidade de desenvolver um nódulo maligno;
  • Diminui a circulação de estrogênio e inflamações;
  • Aumenta a imunidade.

Importância após o diagnóstico

  • Diminui os efeitos colaterais;
  • Controla o crescimento das células tumorais;
  • Aumenta a adesão ao tratamento;
  • Reduz o risco cardiovascular ligado ao tratamento ou a doença;
  • Auxilia na cura da doença.

É importante ressaltar a necessidade de consultar um médico mastologista para saber se você está apta a realizar atividades físicas.

Por que a mamografia é recomendada a partir dos 40 anos?

A mamografia é o exame de rastreamento do câncer de mama. Ela identifica alterações iniciais que normalmente são discretas e pequenas, por isso, é o melhor exame para rastreamento da doença. Sua recomendação varia de acordo de fatores como: idade, histórico familiar, sintomas e outras condições individuais.

Então, por que é indicado para mulheres a partir dos 40 anos?

Mulheres com menos de 40 anos possuem a mama muito densa e glandulares, o que dificulta a visualização da imagem captada pelo exame, tornando-o pouco efetivo.

Após os 40 anos, essa densidade diminui pela substituição das glândulas mamárias por gordura, facilitando a passagem dos raios emitidos pelo exame e proporcionando um melhor diagnóstico. Por isso, o exame é recomendado a partir dessa idade.

“Mas doutora, tenho menos de 40 anos, não posso fazer a mamografia?”

Pode! Mas vai depender dos riscos individuais levando em consideração as vantagens e desvantagens do exame, só assim será avaliada a necessidade da mamografia.

Lembre-se: é importante ficar atenta a saúde das mamas, em caso de sintomas ou dúvidas, consulte uma mastologista para avaliação! 💖

Mastectomia: saiba o que é e como o procedimento é feito

Por Dra. Giovanna Gabriele

O que é​ mastectomia?

Conforme explica a Dra. Giovanna Gabriele, “a mastectomia consiste na cirurgia para a remoção de uma ou das duas mamas, indicada para o tratamento de pessoas que têm o diagnóstico de câncer de mama ou para a redução do risco de desenvolvimento de câncer de mama em mulheres com mutações genéticas de alta penetrância. A indicação para o procedimento, bem como o tipo, é feita a depender da avaliação de cada caso”.

Ainda de acordo com a médica, há também a possibilidade de realização do procedimento em casos de incongruência de gênero, como ocorre em homens trans, pessoas que nasceram com o sexo biológico feminino, mas que se identificam com corpos masculinos.

Em quais casos ​​​a mastectomia pode ser indicada?

A indicação médica para a mastectomia pode acontecer nos seguintes casos:

 

  • Alto risco de a mulher desenvolver câncer de mama, chamada de mastectomia redutora de risco;
  • Para complementar o tratamento de quimioterapia para combater o câncer de mama, em caso de doença com grande volume tumoral;
  • Para prevenir o câncer na outra mama, caso a mulher já tenha tido câncer de mama;
  • Quando a mulher apresentar carcinoma in situ extenso, para evitar a progressão da doença;
  • Nos casos em que há um desejo de retirar as mamas, como incongruência de gênero.

Mas​​​tectomia preventiva: quem pode fazer?

A modalidade mastectomia preventiva é realizada com o objetivo de diminuir as chances de desenvolvimento do câncer, indicada em casos de as mulheres apresentarem alto risco da doença, ou seja, as que têm histórico familiar e alterações genéticas importantes que podem causar o câncer.

Quais são os tipos ​​de mastectomia?

Adenomastectomia ou adenectomia – é a remoção da mama com a preservação de toda a pele, inclusive da aréola e do mamilo.

Mastectomia total ou simples – remoção completa da mama, com pele, aréola e mamilo.

Mastectomia radical – é a retirada de toda a mama, além dos músculos debaixo dela e dos gânglios da região da axila (linfonodos).

Como é o pós​​-operatório da mastectomia?

O período de internação dura, em média, três dias. O pós-operatório pode provocar cansaço, dor no peito e no braço. Na grande maioria dos casos, quando há desejo da paciente, é realizada a reconstrução mamária imediata, com técnicas de oncoplastia.

Para aliviar a dor, são prescritos medicamentos e realizados exercícios de fisioterapia e drenagem linfática quando necessário. Em grande parte dos casos, a cirurgia não apresenta complicações e a recuperação completa acontece, em média, em dois meses. Nos casos de câncer de mama, o tratamento médico deve continuar, e podem ser indicadas radioterapia e quimioterapia complementares.

Além disso, são importantes o apoio da família e um acompanhamento psicológico para lidar com questões relacionadas com o tratamento de retirada das mamas. O fator psicológico é bastante relevante nesse período, pois muitas mulheres podem ter a autoestima abalada.

Fonte: https://www.h9j.com.br/pt/sobre-nos/blog/mastectomia

Mulher jovem também deve se prevenir contra câncer de mama

Por Regiane Soares

As mulheres com menos de 40 anos estão entre as que menos são diagnosticadas com câncer de mama. Atualmente, estatísticas apontam que cerca de 5% dos casos são de jovens nesta faixa etária. Porém, especialistas alertam que isso não é motivo para que elas se descuidem quando o assunto é prevenção.

Segundo médicos, a maioria dos casos de câncer de mama em mulheres jovens são de tumores mais agressivos, que menos respondem ao tratamento e são diagnosticados em estágios mais avançados.

“Não é regra, mas a maioria dos casos de câncer em mulheres mais jovens tem comportamento de crescimento mais rápido”, afirmou a mastologista Giovanna Azevedo Gabriele Carlos, do Hospital São Camilo.

A médica ressalta que os casos são descobertos em estágios mais avançados porque os exames preventivos, como a mamografia, não são indicados para as mulheres jovens, pois nesta idade elas têm muitas glândulas mamárias que podem ser confundidas com nódulos.

Especialista recomenda que mulheres se conheçam

A recomendação dos especialistas para as mulheres que têm menos de 40 anos e querem se prevenir do câncer de mama vai muito além da boa alimentação, atividade física e o autoexame. Segundo a mastologista Giovanna Azevedo Gabriele Carlos, da Rede de Hospitais São Camilo, é fundamental o autoconhecimento.

A mastologista explica que o autoexame é complementar e não substitui o ultrassom e a mamografia. “O que eu recomendo mesmo é que as mulheres se conheçam. Ninguém é simétrico, nenhum lado [do corpo] é igual ao outro e nenhuma mama é igual a outra. Por isso, é importante a mulher se conhecer para saber quando algo está errado”, afirmou Giovanna.

Segundo a especialista, o autoconhecimento é fundamental para a mulher poder se cuidar, inclusive fazendo o autoexame da mama sempre após a menstruação. “E quando houver qualquer suspeita ou alteração, a mulher deve procurar um médico para fazer os exames complementares”. Além disso, a médica recomenda atividade física, alimentação saudável, evitar o cigarro e anticoncepcional como prevenção.

Confira a matéria completa: https://agora.folha.uol.com.br/amp/sao-paulo/2019/10/mulher-jovem-tambem-deve-se-prevenir-contra-cancer-de-mama.shtml

Excesso de gordura corporal e o câncer de mama

Segundo pesquisa da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde, em 2017, mais da metade (54%) da população adulta brasileira tem excesso de peso, uma em cada cinco pessoas (18,9%) tem obesidade, sendo mais frequente entre homens (57,3%) do que entre mulheres (51,2%). Entre as mulheres, a frequência dessa condição tende a aumentar com a idade e diminui de forma acentuada com o aumento da escolaridade.

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
O excesso de gordura corporal, além de estar associado a um estado inflamatório crônico, afeta diretamente os níveis de vários hormônios circulantes, como a insulina e os hormônios sexuais, criando um ambiente que propício ao desenvolvimento de diversos tipos de câncer, inclusive o de mama. Por exemplo, após a menopausa, os ovários deixam de produzir estrogênio e o tecido adiposo passa a ser a fonte deste hormônio. O aumento do estrogênio nessa fase da vida pode causar o câncer de mama.

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
A obesidade é o resultado da ingestão de uma quantidade maior de gorduras do que o organismo gasta por meio de atividades e exercícios físicos. As razões para esses desequilíbrios variam para cada pessoa, mas geralmente estão associadas às escolhas alimentares e sedentarismo. Consulte regularmente uma médica mastologista e saiba tudo sobre a saúde das mamas. Dra. Giovanna Gabriele – Médica Mastologista. (11 3514 6000)

Câncer de mama, uma luta de todos

O câncer de mama é o segundo que mais acomete mulheres no Brasil e também o que mais mata. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), somente em 2016, foram 16.069 óbitos. As maiores taxas foram observadas nas regiões sul e sudeste. Entre 1980 e 2016 o número de óbitos aumentou em 33,6%. As estimativas de incidência deste câncer para o ano de 2019 é de 59.700 casos novos.

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
A prevenção deste câncer está relacionada ao controle dos fatores conhecidos. Estima-se que, por meio da alimentação, atividade física e gordura corporal adequada, é possível reduzir em até 28% o risco de desenvolver o câncer de mama. Além destas práticas estimula-se também, como prevenção primária, evitar ou reduzir o consumo de bebidas alcoólicas. Amamentar é um fator protetor.

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Os números apresentados pelo INCA mostram o tamanho do nosso desafio, especialmente por que a frequência dos fatores de risco tem crescido. O diagnóstico, o tratamento local e o tratamento sistêmico para o câncer de mama estão sendo aprimorados de forma rápida, mas só isso não basta. A população como um todo precisa abraçar esse desafio afastando-se dos fatores de risco, realizando os exames de rotina e compartilhando informações. Dra. Giovanna Gabriele – Médica Mastologista. (11 3514 6000)