Chip Hormonal e o Câncer de Mama

O Chip hormonal é uma forma contraceptiva que está caindo no gosto das mulheres, principalmente por prometer diminuir desconfortos da menstruação, aumentar a libido e descartar a necessidade do compromisso diário, como no caso do contraceptivo de via oral. Além disso ele também melhora o contorno corporal, diminui a gordura e a celulite e melhora a auto-estima da mulher. Como em todo tratamento hormonal, logo foi levantada a questão sobre o risco de câncer de mama nesse novo método. ⠀⠀

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Ainda não existe segurança comprovada em relação ao uso do chip hormonal e o aumento no risco do câncer de mama. O que se sabe é que doses exageradas de hormônios podem aumentar o risco e antecipar o surgimento de câncer em algumas mulheres.

Alguns hormônios específicos apresentam ligação com o risco de câncer de mama. O mais importante para prevenir o aumento do risco de efeitos colaterais e doenças é encontrar uma boa profissional que indique o tratamento adequado para cada paciente.Dra. Giovanna Gabriele – Médica Mastologista. (11 3514 6000)

Radioterapia – O que você precisa saber?

A radioterapia é um tratamento que usa radiação ionizante para combater as células anormais de um tumor e impedir sua proliferação. Existem alguns tipos de radioterapia:
– A radioterapia convencional, que consiste em irradiar o órgão alvo com doses fracionadas. Realizada diariamente ( geralmente de 2a a 6a feira), durante 3 a 6 semanas. Ela é mais comumente indicada nos casos de cirurgia conservadora da mama, para diminuir a chance da recidiva na mama ou nos linfonodos próximos, e após mastectomia em casos com linfonodos comprometidos, tumores avançados e triplo-negativos. Com a técnica conformacional 3D conseguimos minimizar os efeitos da radioterapia em outros órgãos, como pulmão e coração.

– A radioterapia intraoperatória, que é realizada em uma única sessão durante a cirurgia, restrita a casos iniciais e em pacientes mais idosas, ainda pouco disponível em âmbito nacional.
– A braquiterapia, que é outra técnica de radioterapia que consiste na inserção do material radioativo dentro ou próximo ao órgão a ser tratado, com indicações peculiares.

Esses três tipos podem ser utilizados no tratamento do câncer de mama, porém, nem todas as mulheres com câncer de mama têm indicação de radioterapia. A radioterapia é um tratamento muito eficiente no combate a vários tipos de câncer, além do câncer de mama. Como todo tratamento pode apresentar efeitos colaterais, como inchaço e sensação de peso no local irradiado, pele avermelhada, queimadura de pele, fadiga e perda de apetite, que geralmente começam a aparecer por volta da terceira sessão. O médico pode indicar ao paciente formas de amenizar esses sintomas. Dra. Giovanna Gabriele – Médica Mastologista. (11 3514 6000)

Giovanna Gabriele - Mastologista

Mamografia a partir dos 40 anos

A mamografia é um método capaz de detectar o câncer de mama quando o tumor ainda é inicial/pequeno. O diagnóstico precoce é a forma mais eficaz de aumentar as chances de cura dessa doença, que podem chegar a 98% caso os tumores sejam identificados nas fases iniciais.

Mulheres saudáveis que fazem mamografia anualmente a partir dos 40 anos têm 40% mais chance de diagnosticar o câncer de mama inicial, segundo estudo recente divulgado no periódico científico Journal Cancer, publicação oficial da Sociedade Americana do Câncer. A Sociedade Brasileira de Mastologia e a maioria das instituições médicas recomendam a realização da mamografia a partir dos 40 anos.

Infelizmente o Ministério da Saúde brasileiro, através do Sistema Único de Saúde, garante o exame apenas para mulheres com idades entre 50 e 69 anos. Dados levantados pelo Inca para o Atlas da Mortalidade por Câncer apontam que 17% das mulheres mortas por câncer em 2013 estavam na faixa etária entre 40 e 49 anos.

Procure acompanhamento de um especialista em saúde da mama. Dra. Giovanna Gabriele – Médica Mastologista. (11 3514 6000)

Principais direitos sociais da mulher com câncer de mama

Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INCA) estima-se que em 2018 serão registrados cerca de 59.700 novos casos de câncer de mama. Para estas mulheres além de lutar contra a doença e passar por todo tratamento médico é necessário também conhecimento para que possam exigir por seus direitos.

É responsabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS) garantir e arcar financeiramente com o diagnóstico e tratamento da doença. Exame de mamografia, tratamento para infertilidade motivada pelo câncer, cirurgia de retirada da mama e cirurgia de reconstrução da mama são alguns dos benefícios assegurados pelo SUS a todas as mulheres.

Para as mulheres que contribuem com o (INSS) é possível ter acesso ao auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e também o auxílio ao acompanhante. Para ter direito aos benefícios a paciente precisa passar pela perícia feita por médicos do INSS. Mais informações e o requerimento do benefício podem ser conseguidos nos canais de atendimento do INSS: pela central 135, internet ou na própria agência.

Quanto aos meios de locomoção alguns municípios e estados concedem passe livre no transporte coletivo. A paciente também poderá solicitar a isenção de impostos como ICMS, IPI e IPVA na compra de veículos adaptados.

Previna-se. Procure Giovanna Gabriele – Médica Mastologista (11 3514 6000).

Sua saúde merece proteção

Olá, eu sou a Gilda e, durante o mês do outubro rosa, estou contando um pouco sobre minha luta contra o câncer de mama.
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Parte 08 de 08

Finalmente chegou o dia da palestra. Eu estava tão nervosa que já amanheci com diarreia, algo comum quando estou nervosa. Fiquei mais nervosa ainda quando fiquei sabendo que o Mauro e o Pedrinho estariam na plateia. A médica iniciou, falando sobre a importância dos cuidados da mama para as mulheres e também a importância social/cultural. A doutora também abordou as doenças mais comuns que acometam as mamas no Brasil e a importância do acompanhamento regular de uma mastologista.

Após mostrar alguns dados sobre o câncer de mama, ela começou a falar sobre prevenção e, neste momento, me chamou para compartilhar o palco com ela. As pernas ficaram trêmulas, as mãos começaram a suar, a voz embargada, mas, aos poucos, eu fui ficando à vontade. Contei, em cerca de quinze minutos, como descobrimos o câncer e como foi o tratamento. Conclui afirmando que existem quatro pilares que me sustentaram: (1) fé em Deus, (2) meu comprometimento com a cura, (3) o cuidado da família e amigos, e (4) os médicos competentes que se importam com nós pacientes. Quando terminei de falar, entreguei uma rosa à minha médica e a abracei forte. FIM

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Giovanna Gabriele – Médica Mastologista (11 3071 1812)

Tempo de lutar, tempo de celebrar

Parte 07 de 08

Após alguns meses, decidi voltar ao trabalho. Foi muito bom rever os colegas e sentir que finalmente estava retomando minha vida. As primeiras semanas foram de certa forma constrangedoras. Isso porque todos na firma, por causa da minha doença, começaram a me poupar ao ponto de não ter nenhuma tarefa para ser executada por mim. Era como se minha presença fosse meramente decorativa. Tive que tomar a atitude de ir atrás das atividades e, sempre que surgia a oportunidade, eu as executava bem.
O término das sessões de quimioterapia foi uma verdadeira vitória. Fizemos até um jantar em família para celebrar. Algo que aprendi durante esse período é a celebrar as pequenas conquistas. Tantas lágrimas e tantos sorrisos trouxeram um sentimento permanente de viver a vida em plenitude. Aprendi a “se alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram”. Não posso dizer que o câncer foi uma benção, mas também não foi uma maldição. Gosto de pensar que para mim foi um caminho de transformação.
Em uma visita de rotina, minha médica mastologista fez um convite inusitado: ela iria apresentar uma palestra sobre a importância da prevenção para uma plateia de duzentas mulheres e queria que eu compartilhasse minha história. De imediato me bateu um nervoso, mas topei, afinal a gente tem que compartilhar nossa força. Continua Sexta-feira.

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Uma visita muito especial

Parte 06 de 08

Em um dos meus muitos encontros com minha médica mastologista, ela comentou sobre um grupo de apoio a mulheres com câncer e perguntou se poderia passar meu contato. Achei interessante e afirmei que sim, mas não esperava que alguém entrasse em contato comigo. Dias depois, escuto alguém gritando lá da sala “telefone para você”. Ao atender, escutei do outro lado da linha uma mulher de voz mansa que, ao se apresentar, disse fazer parte de um grupo de apoio e perguntou se poderia vir me visitar. Sem saber o que esperar, eu disse que sim.

Maria Helena chegou e, em poucos minutos, parecia que nós já nos conhecíamos. Ela me contou como foi difícil vencer o câncer de mama, falou sobre fé, sobre perseverança e ainda me ensinou alguns truques, como beber suco de couve para diminuir os enjoos e passar gosma da babosa na mama para diminuir o escurecimento na radioterapia. Ouvir as histórias de alguém que conseguiu vencer levantou minha autoestima. Dias depois daquele encontro, eu comecei a fazer parte do grupo de apoio para ajudar outras mulheres e também ser ajudada.

Agora mais confiante, resolvi me preparar para voltar ao trabalho. Na segunda-feira seguinte, acordei bem cedo, deixei o Pedrinho na escola, dei uma carona para o Mauro e segui para o escritório. Ao chegar no escritório, recebi um banho de água fria no meu entusiasmo. Meu superior, achando que estava fazendo uma coisa boa, me informou que não era preciso que eu retornasse, que eu deveria voltar para casa e repousar. Continua terça-feira.
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Encarando o mundo

Parte 05 de 08

Minha mãe entrou no quarto, abriu as cortinas e praticamente me obrigou a sair da cama. Nós duas, devidamente alimentadas, saímos para comprar uma peruca. No começo, para mim, ser careca é ser um quadro em branco, mas foi divertido experimentar novas formas e cores de cabelo. No final, escolhi uma peruca preta de corte chanel.

Ao sair da loja, fomos nos encontrar com Mauro para almoçar próximo ao trabalho dele e no caminho me deu uma onda de calor: a cabeça começou a suar e comentei com a minha mãe. A resposta dela foi “assume logo essa careca”. Subitamente, eu tirei a peruca ao descer do carro e após três passos com a careca exposta me dei conta da vergonha que estava prestes a passar. Logo quando sentamos na mesa do restaurante, o garçom veio nos atender, pediu licença e, antes de entregar o cardápio, olhou nos meus olhos e disse “você é uma das mulheres mais linda que eu já vi”. Naquele momento, eu fiquei paralisada por alguns segundos, dei um sorriso bobo e só depois reconheci como aquela gentileza me fortaleceu. Gosto de pensar que o que ele viu de bonito em mim foi a vontade de viver.

As sessões de quimioterapia se tornaram um verdadeiro martírio. Em dias de sessões de quimioterapia, eu passava a noite acordada, falando sem parar, com náuseas, dores de cabeça e um humor variando a cada segundo. Nem eu mesma me aguentava. Às vezes eu chegava a pensar que a doença nunca me deixaria em paz. Meu coração partia no meio quando eu parava para pensar que não seria capaz de acompanhar o crescimento do Pedro.

Ah! Quanto à festa de casamento, decidi ir. Fomos eu, o Pedrinho e o Mauro. Sim, antes que eu esqueça de dizer, fui sem peruca esbanjando beleza e confiança, usando um vestido longo azul turquesa. Continua sexta-feira.

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Sem cabelo e sem vontade de sair

Parte 04 de 08


No início de cada sessão do tratamento (quimioterapia), eu sentia que meu mundo ia acabar em náuseas, dor de cabeça, dor no corpo e muito enjoo. Passei a dormir de 12 a 14 horas por dia. Ficava com o corpo molenga e só o Pedrinho me tirava da cama. O tempo foi passando e fui percebendo que precisava encarar o tratamento como minha cura e não como algo que iria me destruir. Neste momento, a minha fé e o apoio da família e dos amigos foram fundamentais para eu manter o foco.

Acordar e notar o travesseiro e a roupa de cama cobertos de fios de cabelos tornou-se uma dura rotina, até que resolvemos cortá-lo de vez. Com a máquina de cortar cabelos do Mauro, eu mesma comecei passando na cabeça, depois o Mauro e até o Pedrinho se aventurou como cabeleireiro. Meus sentimentos se misturavam na alegria de estar em família e na tristeza de perder meu cabelo.

Após alguns dias, o Mauro lembrou que se aproximava a celebração de casamento de um casal muito querido por nossa família e que nós tínhamos sido convidados. Quando soube, eu fiquei completamente angustiada, não estava preparada para ir a um casamento sem meu cabelo. O Mauro até tentou conversar comigo, mas nem o deixei falar, por mim já estava decidido. Continua Terça-Feira
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Retirada da mama

Parte 03 de 08


Minha mãe chegou trazendo com ela muitos presentes, coisa de mãe. Não era tão comum ela estar conosco já que morávamos em cidades diferentes. O Pedrinho estava eufórico com a chegada da avó, não parava de falar e correr. Não me lembro de ter um momento em que ela se mostrou fragilizada por minha doença, sempre me jogou para cima com suas palavras de amor e fé.

Com uma postura acolhedora e compreensiva, minha médica mastologista informou que seria necessário retirar a mama. Naquele momento, minhas lágrimas caíram, meu esposo segurou forte minha mão, e juntos ouvimos que a primeira etapa da reconstrução da mama seria realizada na mesma cirurgia, o que me deixou um pouco aliviada.Em casa, no banheiro, passei um tempo a observar meu corpo no espelho e percebi que não podia abaixar a guarda, que era um recomeço.

A cirurgia foi um verdadeiro sucesso, fora a minha ansiedade e nervosismo, tudo correu muito bem. Eu estava ótima até o primeiro banho. Com ajuda da minha mãe fui até o banheiro e o que vi não era eu, as cicatrizes, o novo formato, a falta de sensibilidade na nova mama. Mais uma vez desabei em lágrimas, minha mãe permaneceu em silêncio e minhas lágrimas se misturavam com a água que caia do chuveiro. Sexta-feira continua.
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