Câncer de mama sem alteração no exame de imagem, é possível?

Câncer oculto na mama é uma condição rara de câncer, por não aparecer nos exames de mama seu diagnóstico é mais difícil.

Sim. O carcinoma oculto da mama é uma forma rara do Câncer de mama, responsável por menos de 1% dos cânceres.

O sintoma se dá pela formação de nódulos axilares aumentados persistentes. Nesses casos, são feitos exames de imagem para análise das alterações.

Infecções e inflamações nas mamas ou nos braços também podem evoluir com linfonodos aumentados. Devido a isso, o diagnóstico é feito apenas após o resultado de biópsia, e assim é realizado o tratamento.

Apesar de ser descoberto pelos linfonodos auxiliares, nem todo caso de dor ou aumento do linfonodo é câncer, o mais comum é nos casos de inflamação e/ou infecções.

Mastectomia: saiba o que é e como o procedimento é feito

Por Dra. Giovanna Gabriele

O que é​ mastectomia?

Conforme explica a Dra. Giovanna Gabriele, “a mastectomia consiste na cirurgia para a remoção de uma ou das duas mamas, indicada para o tratamento de pessoas que têm o diagnóstico de câncer de mama ou para a redução do risco de desenvolvimento de câncer de mama em mulheres com mutações genéticas de alta penetrância. A indicação para o procedimento, bem como o tipo, é feita a depender da avaliação de cada caso”.

Ainda de acordo com a médica, há também a possibilidade de realização do procedimento em casos de incongruência de gênero, como ocorre em homens trans, pessoas que nasceram com o sexo biológico feminino, mas que se identificam com corpos masculinos.

Em quais casos ​​​a mastectomia pode ser indicada?

A indicação médica para a mastectomia pode acontecer nos seguintes casos:

 

  • Alto risco de a mulher desenvolver câncer de mama, chamada de mastectomia redutora de risco;
  • Para complementar o tratamento de quimioterapia para combater o câncer de mama, em caso de doença com grande volume tumoral;
  • Para prevenir o câncer na outra mama, caso a mulher já tenha tido câncer de mama;
  • Quando a mulher apresentar carcinoma in situ extenso, para evitar a progressão da doença;
  • Nos casos em que há um desejo de retirar as mamas, como incongruência de gênero.

Mas​​​tectomia preventiva: quem pode fazer?

A modalidade mastectomia preventiva é realizada com o objetivo de diminuir as chances de desenvolvimento do câncer, indicada em casos de as mulheres apresentarem alto risco da doença, ou seja, as que têm histórico familiar e alterações genéticas importantes que podem causar o câncer.

Quais são os tipos ​​de mastectomia?

Adenomastectomia ou adenectomia – é a remoção da mama com a preservação de toda a pele, inclusive da aréola e do mamilo.

Mastectomia total ou simples – remoção completa da mama, com pele, aréola e mamilo.

Mastectomia radical – é a retirada de toda a mama, além dos músculos debaixo dela e dos gânglios da região da axila (linfonodos).

Como é o pós​​-operatório da mastectomia?

O período de internação dura, em média, três dias. O pós-operatório pode provocar cansaço, dor no peito e no braço. Na grande maioria dos casos, quando há desejo da paciente, é realizada a reconstrução mamária imediata, com técnicas de oncoplastia.

Para aliviar a dor, são prescritos medicamentos e realizados exercícios de fisioterapia e drenagem linfática quando necessário. Em grande parte dos casos, a cirurgia não apresenta complicações e a recuperação completa acontece, em média, em dois meses. Nos casos de câncer de mama, o tratamento médico deve continuar, e podem ser indicadas radioterapia e quimioterapia complementares.

Além disso, são importantes o apoio da família e um acompanhamento psicológico para lidar com questões relacionadas com o tratamento de retirada das mamas. O fator psicológico é bastante relevante nesse período, pois muitas mulheres podem ter a autoestima abalada.

Fonte: https://www.h9j.com.br/pt/sobre-nos/blog/mastectomia

Mulher jovem também deve se prevenir contra câncer de mama

Por Regiane Soares

As mulheres com menos de 40 anos estão entre as que menos são diagnosticadas com câncer de mama. Atualmente, estatísticas apontam que cerca de 5% dos casos são de jovens nesta faixa etária. Porém, especialistas alertam que isso não é motivo para que elas se descuidem quando o assunto é prevenção.

Segundo médicos, a maioria dos casos de câncer de mama em mulheres jovens são de tumores mais agressivos, que menos respondem ao tratamento e são diagnosticados em estágios mais avançados.

“Não é regra, mas a maioria dos casos de câncer em mulheres mais jovens tem comportamento de crescimento mais rápido”, afirmou a mastologista Giovanna Azevedo Gabriele Carlos, do Hospital São Camilo.

A médica ressalta que os casos são descobertos em estágios mais avançados porque os exames preventivos, como a mamografia, não são indicados para as mulheres jovens, pois nesta idade elas têm muitas glândulas mamárias que podem ser confundidas com nódulos.

Especialista recomenda que mulheres se conheçam

A recomendação dos especialistas para as mulheres que têm menos de 40 anos e querem se prevenir do câncer de mama vai muito além da boa alimentação, atividade física e o autoexame. Segundo a mastologista Giovanna Azevedo Gabriele Carlos, da Rede de Hospitais São Camilo, é fundamental o autoconhecimento.

A mastologista explica que o autoexame é complementar e não substitui o ultrassom e a mamografia. “O que eu recomendo mesmo é que as mulheres se conheçam. Ninguém é simétrico, nenhum lado [do corpo] é igual ao outro e nenhuma mama é igual a outra. Por isso, é importante a mulher se conhecer para saber quando algo está errado”, afirmou Giovanna.

Segundo a especialista, o autoconhecimento é fundamental para a mulher poder se cuidar, inclusive fazendo o autoexame da mama sempre após a menstruação. “E quando houver qualquer suspeita ou alteração, a mulher deve procurar um médico para fazer os exames complementares”. Além disso, a médica recomenda atividade física, alimentação saudável, evitar o cigarro e anticoncepcional como prevenção.

Confira a matéria completa: https://agora.folha.uol.com.br/amp/sao-paulo/2019/10/mulher-jovem-tambem-deve-se-prevenir-contra-cancer-de-mama.shtml

Prótese de silicone e contratura muscular

Apesar de rara, precisamos falar de contratura capsular. Trata-se de uma reação que pode ocorrer no organismo das mulheres que colocaram próteses de silicone nas mamas. Sempre que um corpo estranho é detectado pelo organismo, ele desenvolve uma membrana fina que funciona como sistema de defesa. Essa cápsula envolve a prótese e a mantém isolada do organismo. A cápsula não causa problemas a saúde. Dependendo da espessura dessa cápsula, a mama pode ficar mais endurecida e dolorida.
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Mulheres que passam pela radioterapia durante o tratamento do câncer de mama e optam pela reconstrução mamária com prótese de silicone, estão mais propensas a desenvolver contratura capsular, segundo estudos. Mesmo com maiores taxas de contraturas, a reconstrução mamária não é contra-indicada para pacientes com esse histórico.
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É importante estar atenta aos seguintes sintomas: endurecimento da mama; assimetria entre as mamas; dor na região; ondulações visíveis na prótese. Contudo, você pode ficar tranquila, pois, além de raro, o problema pode ser facilmente resolvido pela médica.
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Hoje em dia, as marcas de próteses de silicone já utilizam tecnologias que diminuem consideravelmente as chances de contratura capsular. Por isso, é fundamental escolher bem uma marca de silicone, junto com sua médica mastologista. Dra. Giovanna Gabriele – Médica Mastologista. (11 3514 6000)

Mastite Granulomatosa

A mastite granulomatosa idiopática (MGI), também denominada mastite lobular granulomatosa, é uma rara doença inflamatória crônica da mama. Embora a causa seja desconhecida, já foi postulado que a doença é uma condição oriunda de uma resposta autoimune. A MGI ocorre principalmente em mulheres jovens (média de 33 anos) e frequentemente com lactação recente.
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Mulheres com MGI tipicamente se apresentam com uma massa endurecida, fixa, não raramente dolorosa, que pode comprometer qualquer área da mama, poupando a região retroareolar, frequentemente sugerindo câncer de mama. O diagnóstico só é possível através de uma bateria de exames e só pode ser confirmado pelo exame histopatológico, que se caracteriza por granuloma não caseoso de células gigantes, multinucleado, restrito ao lóbulo mamário, com formação de microabscessos.
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O tratamento primário recomendado da MGI é a biópsia excisional e/ou a terapia com corticosteroide para controlar e prevenir a recorrência da doença, além de ser uma opção para tratamento primário em lesões extensas. Tem algum dos sintomas citados? Dúvidas? Agende uma consulta agora mesmo! Dra. Giovanna Gabriele – Médica Mastologista. (11 3514 6000)

Giovanna Gabriele - Mastologista

Mamografia a partir dos 40 anos

A mamografia é um método capaz de detectar o câncer de mama quando o tumor ainda é inicial/pequeno. O diagnóstico precoce é a forma mais eficaz de aumentar as chances de cura dessa doença, que podem chegar a 98% caso os tumores sejam identificados nas fases iniciais.

Mulheres saudáveis que fazem mamografia anualmente a partir dos 40 anos têm 40% mais chance de diagnosticar o câncer de mama inicial, segundo estudo recente divulgado no periódico científico Journal Cancer, publicação oficial da Sociedade Americana do Câncer. A Sociedade Brasileira de Mastologia e a maioria das instituições médicas recomendam a realização da mamografia a partir dos 40 anos.

Infelizmente o Ministério da Saúde brasileiro, através do Sistema Único de Saúde, garante o exame apenas para mulheres com idades entre 50 e 69 anos. Dados levantados pelo Inca para o Atlas da Mortalidade por Câncer apontam que 17% das mulheres mortas por câncer em 2013 estavam na faixa etária entre 40 e 49 anos.

Procure acompanhamento de um especialista em saúde da mama. Dra. Giovanna Gabriele – Médica Mastologista. (11 3514 6000)

Amamentação: 3 Dificuldades iniciais e como superá-las

“A pega”: A primeira dificuldade de toda mãe é como conseguir a pega correta para amamentar. A “má pega” acontece quando o bebê coloca somente o mamilo na boca. A solução é colocar toda a aréola na boca do bebê para que ele possa sugar de maneira correta. A “má pega” causa dor nos mamilos, fissuras e rachaduras.

Produzir pouco leite: A principal causa para a produção insuficiente de leite é provavelmente a “má pega” que causa a falta de estímulo nas glândulas mamárias para a produção do leite. Quando a pega do bebê é feita de forma correta a produção de leite deve aumentar num prazo de três dias.

Não esvaziar o peito regularmente: Quando o peito não é esvaziado de forma regular, ele empedra, causa inflamação, abscessos e o bebê não consegue mamar. O ideal é esvaziar as mamas com uma bomba tira-leite ou por ordenha manual. Tem muito leite? Doe para um Banco de Leite!

Em caso de dúvidas, procure Giovanna Gabriele – Médica Mastologista (11 3514 6000).

Ducto mamário bloqueado – O que você sabe Sobre?

Na mama existem vários pequenos canudos (ductos) que são responsáveis por levar o leite até o mamilo. Os ductos podem sofrer dilatação (ectasia), consequentemente, as paredes engrossam e a passagem enche de fluído. A substância formada nos ductos é espessa e pegajosa, a qual bloqueia a passagem do leite mamário.

Alguns sinais ou sintomas comuns da ectasia do ducto mamário:
(1) surgimento de pus branco, esverdeado ou preto em um ou ambos os mamilos;
(2) sensibilidade no mamilo ou tecido mamário circundante;
(3) vermelhidão do mamilo e, por vezes, na área circundante;
(4) surgimento de nódulo de mama ou espessamento perto do ducto obstruído; e,
(5) mamilo virado para dentro (invertido).

Os respetivos sinais ou sintomas de ectasia do ducto mamário podem melhorar por conta própria, mas não deixe de mencionar ao seu médico o ocorrido nas consultas.

Giovanna Gabriele – Médica Mastologista. (11 3071 1812)

Silicone aumenta o risco de doenças?

Uma dúvida bastante recorrente é se o implante de silicone aumenta o risco de doenças, como câncer de mama. Na maioria das vezes não há relação entre o referido implante e a ocorrência de qualquer doença localizada nas mamas ou em outros órgãos. Destaque-se que a implantação da prótese de silicone não interfere em diagnósticos ou em intervenções, como biópsias, se forem necessários.

Vale destacar o quanto é importante realizar o acompanhamento com sua médica mastologista para que se faça uma avaliação desde o período pré-operatório. Nesse momento, a mulher fará exames de imagem, será examinada e, assim, terá a saúde da mama bem assistida, evitando surpresas de doenças não diagnosticadas antes de uma cirurgia estética. Após, em períodos mais avançados haverá a avaliação do estado estético para que se indique ou não a troca da prótese de silicone, diante de suas possíveis deformidades ocasionadas ao longo do tempo.

Está pensando em colocar próteses de silicone? Agende agora mesmo uma consulta com Médica Mastologista Giovanna Gabriele. (11 3071 1812)

Médica Giovanna Gabriele

Reconstrução mamária eleva a auto-estima

Como uma flor sem pétalas.

O processo de retirada da mama não é fácil. Ficar sem essa parte do corpo pode afetar bastante a autoestima. Muitas das vezes a mastectomia (cirurgia para retira da mama) vem acompanhada de depressão. Com base nisso, faz parte de nossa prática médica o acompanhamento desde os exames iniciais até a cirurgia de reconstrução da mama. Aqui nos preocupamos com a mente, tão quanto o físico.

Muito mais que uma operação, algumas mulheres relatam que a reconstrução é a sensação de finalmente conseguir fechar um ciclo. Cada caso é um caso e a nossa avaliação médica apontará o melhor caminho. A Reconstrução pode ser imediata, realizada logo após a mastectomia, ou pode ser realizada alguns meses depois. O que mais importa é a paciente estar saudável e em paz consigo mesma.

Giovanna Gabriele – Médica Mastologista (11 3071 1812)