Agosto dourado: mês de incentivo ao aleitamento materno

O mês de agosto chegou para incentivar e promover informações acerca da importância do aleitamento materno. O agosto dourado recebe esse nome em alusão a preciosidade que é o leite materno na alimentação do bebê e na saúde das mães.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o bebê seja alimentado exclusivamente com o leite materno até os seis primeiros meses de vida e de forma complementar até os dois anos de idade.

A amamentação promove para o bebê o equilíbrio dos nutrientes, fortalecimento do sistema imunológico e ajuda no desenvolvimento do cérebro. Também fortalece o elo entre mãe e filho(a) e auxilia na prevenção do câncer de mama.

O agosto dourado também nos convida a fazer outro gesto de amor, a doação de leite materno. Dessa forma, é possível salvar vidas e promover saúde para outros bebês.

Por que as mamas doem?

As dores nas mamas também conhecidas como mastalgia, são uma queixa comum entre as mulheres. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, o desconforto atinge 70% das mulheres e, em sua maioria, não apresenta riscos a saúde das mamas.

Quando a mastalgia ocorre:

No período pré-menstrual e menstrual, conhecida como mastalgia cíclica.

Na gravidez e menopausa, podendo ter associação com casos de traumas, cistos, inflamações, e é definida como mastalgia acíclica.

E a extramamária, sendo efeito colateral de outro quadro clínico que não seja nas mamas.

As dores nas mamas são preocupantes quando são persistentes ou sem motivo aparente, podendo ser um sintoma de cistos, câncer de mama, doença de paget ou mastite.

Nesses casos é necessária a avaliação de uma mastologista.

Em casos de dores persistentes ou sem motivos aparente converse com uma mastologista.

Suas mamas são tuberosas? Saiba como identificar.

As mamas tuberosas ou mamas tubulares, são uma deformidade rara, congênita, que pode acometer uma ou as duas mamas e possuem 03 classificações.

De acordo com a Revista Brasileira de Cirurgia Plástica (RBCP), em 89% dos casos há presença de assimetria das mamas.

Além disso, são caracterizadas pela presença de um anel de fibrose envolta da mama que promove uma base mais estreita, ausência de gordura e aureola alargada.

O tratamento para essa condição é a cirurgia através da adesão de próteses e/ou gordura através de incisão inframamária ou periareolar.

A cirurgia devolve o aspecto arredondado da mama e promove o aumento da autoestima da mulher.

A abordagem escolhida será definida com base em cada caso e conversa com o cirurgião e a mastologista.

Se você notou alguma deformidade ou alterações nas mamas não deixe de busca ajuda de uma médica mastologista.

Reposição hormonal após câncer de mama: conheça as restrições e cuidados

Após o tratamento do câncer de mama, algumas mulheres podem sentir os sintomas da menopausa como resultado da quimioterapia ou dos medicamentos usados durante o tratamento.

Para aliviar esses sintomas, em alguns casos, pode ser feito o uso de reposição hormonal para substituir os hormônios que a mulher deixa de produzir, porém dependendo do caso, o recurso pode trazer mais riscos do que benefícios para a paciente.

Em um ensaio clínico, o estudo HABITS, apontou que mulheres que haviam passado pelo tratamento de câncer de mama e faziam uso de reposição hormonal tinham mais probabilidade de desenvolver ou voltar a ter a doença do que as que não tomavam.

Isso acontece porque a reposição hormonal é composta pelo hormônio feminino, o estrogênio, o qual existe uma ligação entre seus níveis e o crescimento do câncer de mama.

Por isso, mulheres que passaram pelo tratamento de câncer de mama não podem fazer uso de reposição hormonal. Caso esteja sentindo sintomas de menopausa, como ondas de calor, é preciso informar a médica mastologista para indicação de outros métodos sem o uso de hormônio.

Se você tiver com sintomas de menopausa, como ondas de calor, após ter tido câncer de mama, converse com sua médica para juntas decidirem o melhor método para aliviar os sintomas.

4 dicas para quem vai fazer mamografia pela primeira vez

Fazer a mamografia pode dar um pouco de medo, afinal existem muitos mitos envolvendo o exame. Por isso, separei 4 dicas que vão fazer a diferença na hora do exame:

  1. Não utilize hidratantes ou desodorantes na região da axila e mamas;
  2. Evite fazer o exame no período menstrual ou pré menstrual devido a sensibilidade mamária;
  3. Use vestimentas de duas peças, como blusa, calça, saia e entre outros;
  4. Relaxe e respire fundo! O exame pode ser um pouco desconfortável, mas é necessário para a sua saúde.

Lembre-se: a mamografia é essencial para a sua saúde e das suas mamas.

Mamas diferentes? Conheça a assimetria mamária

A assimetria é um característica natural no corpo humano, porém quando causa incomodo, pode ser acentuada através de cirurgia e nas mamas ocorre da mesma maneira.

Mas se a assimetria mamária for muito latente ou causar desconforto e insatisfação na mulher, ela pode ser acentuada com a ajuda de uma especialista.

Formas de acentuar a assimetria mamária:

Mamoplastia de aumento ou híbrida: aumenta o volume com o implante de silicone e/ou enxerto de gordura.

Mamoplastia redutora: diminui o volume.

Mastopexia: remodela e dá firmeza as mamas.

Se a forma e o volume das suas mamas te causam desconforto ou afetam sua autoestima, marque uma consulta com a mastologista. Juntas vamos avaliar seu caso e decidir o melhor procedimento para você!

 

O BI-RADS, ou Breast Imaging Reporting and Data System, é um sistema padronizado que ajuda os profissionais de saúde a interpretar e comunicar os achados das mamografias.

Neste vídeo te explico mais sobre o BI-RADS e cada classificação:

Não tenho histórico de câncer de mama na família, posso vir a ter?

Sim! A herança genética ou histórico familiar é um dos fatores de câncer de mama, mas não é o único!

Várias pacientes chegam para mim com esse tipo de dúvida ou se ter caso de câncer na família já é um indicativo de que a mulher irá desenvolver câncer.

Na verdade, o câncer por herança genética ou hereditário representa cerca de 10% dos casos de câncer de mama. Existem outros fatores de risco como: característica mamária, estilo de vida e idade.

Com ou sem histórico, é necessário realizar os exames de mapeamento e passar por avaliação de uma médica mastologista.

Mastectomia Masculinizadora: Saiba o que é!

Mastectomia masculinizadora é um procedimento cirúrgico importante para as pessoas que se reconhecem no gênero masculino.

Esse procedimento pode ser um aliado na inclusão e diversidade de gênero, além de ser a realização de um sonho para quem deseja fazer. Se você está considerando a mastectomia masculinizadora ou tem interesse em aprender mais sobre o assunto, este vídeo é para você!

 

A partir de que idade pode ser feita a cirurgia mamária?

Não existe uma idade mínima para fazer cirurgias mamárias. O que vai definir a possibilidade ou não é o desenvolvimento da mama, ou seja, após a menstruação e com a formação completa do peito, a mulher já pode fazer cirurgias, seja de aumento, redução, entre outras.

Lembre-se: em caso de menores de 18 anos é necessária a autorização dos pais para realização da cirurgia. E, claro, da liberação da médica mastologista!