Entenda o câncer de mama HER2 positivo

HER2 é a proteína responsável pelo fator de crescimento epidérmico do nosso corpo, quando existe uma quantidade muito elevada é denominado HER2 positivo, uma forma muito mais agressiva desse carcinoma.

Você sabia que existem 4 tipos de densidade mamária?

 A densidade mamária representa a quantidade de tecido fibroso e glandular em relação a gordura das mamas. São divididas em 4 tipos:

  • lipossubstituídas ou com predomínio de tecido adiposo: possuem menos de 25% de tecido fibroglandular;
  • densidades fibroglandulares esparsas ou parcialmente gordurosa: compostas por 25% a 50% de tecido fibroglandular;
  • Densa heterogênea: possuem 50% a 75% de tecido fibroglandular;
  • Extremamente densa: mamas com pelo menos  75% de tecido fibroglandular

Apesar dos estudos comprovarem que mulheres com mamas mais densas possuem um risco aumentado de câncer de mama, ter uma densidade mamária não significa que você irá desenvolvê-lo.

Em casos de mamas densas, agende uma consulta com a médica mastologista para prevenção e rastreamento da doença.

Cirurgia nas mamas antes ou depois de engravidar?

Essa é uma dúvida rotineira nas pacientes que chegam ao meu consultório interessadas em fazer cirurgias mamárias, como mastopexia ou implantes de silicone, e também sonham em ser mães.

Mas a resposta dessa pergunta depende de uma avaliação médica da individualidade e queixas de cada paciente devido às mudanças que ocorrem nas mamas com a gestação.

Por exemplo, uma mulher jovem que tem mamas grandes e sofre com desconforto devido ao volume das mamas pode prolongar sua condição se optar por fazer somente após a gestação. Então, nesse caso, pode ser mais indicado fazer a cirurgia antes de engravidar. Por isso, a importância de uma análise minuciosa para que a decisão seja tomada com seriedade.

Para mulheres que acabaram de ter filho, destacamos que o momento recomendado para a mamoplastia é seis meses após o fim da amamentação.

Cuidar da saúde das mamas é sinônimo de autocuidado e autoamor.

Hoje é comemorada duas datas especiais na saúde.

Celebramos o dia do mastologista em homenagem a todos os profissionais que, assim como eu, cuidam com muito carinho e atenção da saúde das mamas.

Poder cuidar da saúde das pessoas é uma dádiva, agradeço a Deus pelo dom que me deu!

Também dedicamos a data ao Dia Nacional da Mamografia, exame essencial para o rastreamento e detecção do câncer de mama. Aproveitamos para ressaltar a importância de cuidar das mamas como uma forma de autoamor e autocuidado.

Parabéns a todos os colegas de profissão!

Dia Mundial de Combate ao Câncer

O câncer é o principal problema de saúde pública e está entre as quatro principais causas de morte prematura – antes dos 70 anos de idade – no mundo. Anualmente, mais de 20 milhões de pessoas são diagnosticadas com algum tipo de câncer. No Brasil, de acordo com o INCA, somente em 2023 foram estimados 704 mil novos casos de câncer.

Essa crescente de incidência e mortalidade acontece em parte pelo envelhecimento e crescimento populacional, mas também pela mudança na distribuição e na prevalência dos fatores de risco de câncer, especialmente aos associados ao desenvolvimento socioeconômico.

Os exames de rastreamento, como a mamografia, são capazes de reduzir a mortalidade por câncer em até 40% e a adoção de um estilo de vida mais saudável, por exemplo, reduz aproximadamente 30% dos cânceres.

Por isso, é essencial se cuidar e realizar o acompanhamento da neoplasia.

BI-Rads 3 é câncer?

Muitas pacientes ficam preocupadas quando recebem o resultado de exame com BI-Rads 3, mas essa classificação, na grande maioria dos casos, é de um achado benigno com chance de malignidade inferior a 2%.

O controle para essa categoria é feito por exames em intervalos semestrais para acompanhamento do desenvolvimento da lesão. Quando existe mudança na lesão, como diminuição ou aumento do tamanho, é feita uma reclassificação do BI-Rads. Por exemplo, nos casos em que o nódulo aumenta, é alterado para BI-Rads 4 confirmando que é necessário proceder com uma biópsia .

Por isso, em caso de BI-Rads 3 ou qualquer alteração mamária é indispensável o acompanhamento da mastologista que irá levar em consideração outros fatores da individualidade da paciente, podendo ainda nesses casos ser solicitado a biópsia ou um acompanhamento em menos ou mais tempo.

Manual de como escolher o sutiã ideal

A escolha do sutiã também influencia na saúde das mamas e bem-estar da mulher. Utilizar um sutiã que aperta e comprime as mamas, deixa sobras ou não promove a sustentação necessária pode causar dores e desconfortos, como a mastalgia.

Confira algumas dicas de como escolher o sutiã ideal:

Tecido: o sutiã deve ter um tecido confortável no qual você se sinta bem. Dê preferência a tecidos respiráveis e macios.

Sustentação: Sutiãs com aros e/ou elásticos auxiliam na sustentação e diminuindo a sobrecarga do tórax e das costas. Nos casos de mamas grandes, o ideal são sutiãs com alças mais largas e que sejam cruzados na parte de trás das costas.

Bojo: apesar de muitas mulheres optarem devido a estética, bojos com muito volume e costuras internas podem comprimir as mamas, afetando a drenagem linfática da mama.
Medidas: as mamas devem ficar acomodadas no sutiã e sem sobras na lateral ou medial. Saber as medida das suas mamas e tórax é importante para saber o número ideal do sutiã.

 

A raça influencia no risco de alterações das mamas?

Sim, a raça influencia no risco de desenvolver alterações nas mamas, como o câncer de mama. Mulheres negras e judaicas tem uma maior chance de desenvolver a neoplasia ao longo da vida.

Estudos recentes realizados pela JAMA, mostram que a taxa de mortalidade entre as mulheres negras é maior do que em mulheres brancas, hispânicas, asiáticas, entre outras. Outro fato é que a incidência do câncer de mama nesse grupo tem sido maior em mulheres mais jovens e com tipos mais agressivos, como o triplo-negativo.

Além da raça, outros fatores podem estar associados, como o estilo de vida e o acesso a saúde.

É indispensável o cuidado com a saúde das mamas, acompanhamento com a mastologista e, claro, adoção de medidas preventivas para o câncer de mama.